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Afetividade - Uma Opção para A Educação

Autor: Ivany Fernandes, Milene Cristina S. M. Bezerra, Sandra de Oliveira Rosa
Data: 26/01/2011

1.RESUMO

Esse artigo trata do levantamento de alterações comportamentais de alunos da educação infantil e do ensino fundamental em salas de aula de locais diferentes a partir de alterações do comportamento afetivo na sala de aula e na escola.

A metodologia utilizada foi inicialmente uma consulta bibliográfica a trabalhos de autores renomados que abordam este assunto na educação de crianças e de pré adolescentes, e posteriormente complementados por uma pesquisa de campo abordando estes estados emocionais e suas alterações comportamentais ocorridas em sala de aula e na escola a partir de ações por parte da Professora. As anotações das alterações nos lares foram comunicados a partir de interlocuções com os familiares responsáveis por estes alunos.

O texto aponta inúmeras citações pelas quais a professora iniciou e conduziu o processo de abordagem e ação corretiva.

Poderá ser constatado que as alterações ocorridas na classe como um todo foram enriquecedoras e confirmam as afirmações contidas nas obras dos autores consultados.

2.INTRODUÇÃO

Ao olhar um passado recente, não mais que sessenta anos, vê-se um quadro invejável de valores daquela época que são raros e quase ausentes nos dias atuais. Por outro lado hoje se têm na pedagogia e no planejamento muitas ações no ensino atual para que se consigam produzir nos alunos resultados que anteriormente eram obtidos com muita simplicidade.

Houve perda de valores anteriormente existentes que eram transmitidos de maneira espontânea dentro da própria família, e hoje a população como um todo quer que estes valores sejam transmitidos às crianças pelas professoras, educadores e em ultima analise pela escola. Substituir a família como transmissor de valores pela escola é uma missão quase impossível.

Dr. Içami Tiba em uma palestra disse que, a educação não pode ser delegada a escola, pois o aluno é transitório, e o filho é para sempre. A afirmação não condiz exatamente como a maioria do que os pais pensam, pois declaradamente a grande maioria deles pretendem que a escola seja responsável também pela educação que deveria ser exclusividade do lar.

Maria Augusta Sanches Rossini (2001, p.19) disse:

A geração dos anos 50 e 60 foi bastante reprimida. A liberdade era submetida à autoridade que era exercida por coação: "Se não fizeres assim, serás castigado". Por volta dos anos 70 foi decretado o "não" ao autoritarismo e tudo foi permitido numa ânsia desesperada pela liberdade. O lema era: "é proibido proibir".

Esta afirmação induz refletir que na ausência de limites, cada um usou seus próprios conceitos dando inicio ao processo de perda de valores dentro da família, e na sequência a desmotivação destes alunos adentrou a escola.

Ivan Capelatto (2002, p.12) que é conhecedor do assunto afetividade quer seja no lar ou na escola, diz que:

"quando uma sociedade começa a quebrar regras necessárias à convivência grupal, valorizando mais o prazer imediato do que a estrutura sadia do grupo desorganiza o sujeito que esta em formação."


A conclusão do questionário elaborado pela Professora, respondido pelos Pais, e que se encontra no corpo deste artigo confirmam na prática através das informações ali contidas que o conjunto de citações de Içami Tiba, Maria Augusta e Ivan Capelatto, é  verdadeiro.

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Como referenciar: "Afetividade - Uma Opção para A Educação" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 19/04/2024 às 17:12. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/afetividade/