A Geometria do Futebol: um Facilitador no Ensino Aprendizagem (página 9)
2.5.4.5 A seleção brasileira de 1970.
Figura 30: Esquema 4-2-4, Seleção Brasileira de 1970
Apesar do 4-2-4, o time jogava posicionado muito recuado para a época, sempre buscando o contra-ataque. Os quatro jogadores de defesa formavam um trapézio, dois jogadores de meio campo e quatro atacantes formando um triângulo isósceles. É considerada uma das melhores seleções de todos os tempos e tinha no comando do ataque Édson Arantes do Nascimento (Pelé), um dos maiores jogadores do mundo.
2.5.4.6 O Esquema com o Líbero.
Figura 31: Esquema com o líbero
O líbero é responsável por proteger o gol, quando a defesa joga mais á frente, ele joga atrás do dois zagueiros. Neste esquema podemos observar um triângulo isósceles formado pelos jogadores de defesa e os alas, e no meio de campo outro triângulo isósceles.
2.5.4.7 O Barcelona de 1996.
Figura 32: Barcelona de 1996
O Barcelona de 1996, jogava no 3-4-3 ( 3 zagueiros, 4 jogadores de meio campo e 3 atacantes ). Os times europeus, no início dos anos 90, geralmente adotavam um esquema que concentrasse bastante jogadores no meio campo, como o 3-4-3 e o 3-5-2. Esses esquemas possibilitam, teoricamente, maior proteção à defesa e maior apoio ao ataque. Além disso o líbero sempre foi usado. No esquema do Barcelona podemos observar um triângulo isósceles formado pelos jogadores da defesa, um losango formado pelos jogadores de meio campo e no ataque outro triângulo isósceles.
2.5.4.8 O Ajax de 1996.
Figura 33: Ajax de 1996
O futebol mundial já parecia ter decretado o fim dos pontas ( jogadores que jogam abertos pelos lados do campo), já que era muito difícil achar jogadores tão versáteis para essa função. O Ajax reinventou esta formação e ganhou muitos títulos na década de 90. O Ajax jogava com uma linha (segmento de reta) com três zagueiros, três jogadores de meio campo e dois pontas abertos formando com isso um trapézio e dois atacantes se movimentando na frente.