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Resumo da História da Educação no Brasil (página 2)

2.    O Início:

   As guerras entre os índios só foram abrandadas no século XVII, época em que embarcações vindas de Portugal traziam colonos ricos, a fim de se apossarem das terras brasileiras. Para que esses colonos pudessem escravizar os negros africanos e não serem perturbados pelos índios, foram feitas expedições com os catequizadores de índios, os jesuítas.

   As missões dos jesuítas era mentir para os índios sobre os colonos e alegarem que eram homens bons que vinham trazer a paz contra os espanhóis. Para isso utilizaram largamente do cristianismo e praticavam atos semelhantes a Inquisição na Europa, ou seja, os índios que não se ajoelhassem diante da igreja eram mortos.

   As embarcações vindas de Portugal para o Brasil, chamada de Naus traziam crianças negras que deveriam chegar para o trabalho pesado. As meninas negras de 15 anos, aptas para engravidar e dar mais escravos e os meninos negros aptos para o trabalho escravo. Porém essas crianças negras chegavam doentes, anêmicas, mortas, violentadas e iam para o trabalho escravo. Aqui começa a educação no Brasil.

   Não temos uma posição histórica bem definida sobre quem começou a escravizar os negros africanos. A história da escravização é bem antiga. Na civilização egípcia homens brancos eram largamente escravizados, em Roma também e outros lugares e em períodos diversos.

   Sabemos que a escravização dos negros começa com os próprios negros. Ao que tudo indica foram os ingleses quem comercializavam os negros para os portugueses. Os mais fortes eram levados para a Inglaterra e os outros vendidos para Portugal. Porém Portugal também comercializou negros de vários lugares.

   Os jesuítas vieram juntos nessas embarcações onde negros eram violentados de todas as formas imagináveis. Aos jesuítas cabiam ensinar o evangelho, que deveria ser ensinado principalmente aos índios quando chegassem ao Brasil. Devido a nossa cultura cristã os jesuítas sempre foram colocados como homens bons, porém historicamente eram portugueses como os outros e viam os negros e índios como animais, o ensino do evangelho era pura estratégia para evitar guerrilhas. A maior prova disso é que o Brasil só começa a ser colonizado após quase 200 anos de guerras e massacres indígenas. Para evitar as guerrilhas com os indígenas, os portugueses evitavam escravizar os índios, mas não deixavam de fazê-lo, porém orientavam os jesuítas para ensinar o evangelho, a fim de catequizar, destruir a cultura indígena e manipular os índios, a fim de evitar conflitos.

   Segundo Oliveira Lima no livro História da Civilização, falavam-se mais de 40 idiomas indígenas no Brasil. Imaginem o número de índios que os portugueses e espanhóis tinham que matar para dominar os territórios. Segundo o censo de 2010 a população indígena no Brasil é de 818 mil índios! Imaginem em 1500! Alguns autores estimam a população indígena no século XVI entre 2 e 4 milhões de pessoas, pertencentes a mais de 1.000 povos diferentes; Darcy Ribeiro afirma que "desapareceram mais de 80 povos indígenas somente na primeira metade do século XX, sendo que a população total teria diminuído, de acordo com esse autor, de 1.000.000 para 200.000 pessoas".

   Imaginem os portugueses guerreando com quatro milhões de índios, evidentemente teriam perdido a guerra se não usassem o diabo cristão, a catequização, a destruição moral dos índios, se não se mostrassem inimigos apenas dos negros africanos, se não se fingissem de bonzinhos, se não escondessem os estupradores de índias! Ah! Como os índios foram tolos e continuam sendo. Em Belo Monte, o Xingu foi dizimado pelo governo Dilma e suas terras devastadas pela água.

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Como referenciar: "Resumo da História da Educação no Brasil" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 18/04/2024 às 15:00. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/resumo_da_historia/index.php?pagina=1