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A educação e o processo de inclusão do aluno cego no ensino fundamental: memórias e reflexões federais, estaduais e municipais (página 6)
As barreiras a serem superadas para construir uma nova cultura no Ensino Regular incluem uma série de desafios, sendo que o professor é o principal responsável pela tarefa fundamental da escola, que é a aprendizagem dos alunos. Porém, existem muitos outros fatores importantes para complementar o papel desse profissional, pois a inclusão escolar exige o comprometimento de todos: professores, diretores, pais, secretários de educação, comunidade e, principalmente, atitudes governamentais.
Pode-se considerar que a inclusão é um projeto coletivo, para o qual devemos buscar um novo conceito de normalidade e deficiência, aprendendo a respeitar as diferenças.
No decorrer de vários estudos sobre as dificuldades que as crianças cegas encontram durante o seu período de aprendizado e de seus estudos, ou até na sua convivência com as pessoas de vários ambientes, percebemos que é isso que está ocorrendo durante o seu processo de inclusão. E existe também a exclusão do aluno cego em sala de aula, que às vezes é deixado de lado no ambiente onde ele se encontra, situado com um aprendizado mais cuidadoso com o aluno cego, onde queremos inserir na escola ou no mundo e lhe mostrar que, por ele ser uma criança especial, ou seja, uma criança cega, necessita de cuidados durante todo o dia.
Torna-se necessário que a criança cega mostre para a sociedade que ela, mesmo apresentando tal condição, pode realizar todas as atividades de criança, apenas com algumas readequações, que ela pode brincar, jogar bola, estudar, como os outros alunos da escola.
A inclusão propõe encarar o mundo para adquirir variados conhecimentos e possibilidades de diversidades que a vida nos apresenta e coloca para nós como uma barreira que temos que ultrapassar, enfrentar, juntamente com a criança cega/aluno cego.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORIM, C. M. A.; ALVES, M. G. A Criança Cega Vai à Escola. São Paulo, 1ª edição, 2008.
BRASIL, (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 15. Ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 118 p.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. 70 p.
BRASIL, Mistério Da Educação. Política Nacional de Educação Especial. Brasília, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008.
BRASIL. Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1997.
BRUNO, M. M. G. Deficiência Visual: Reflexão sobre a Prática Pedagógica. São Paulo: Laramara, 1997.
CARVALHO, R. E. A Nova LDB e a Educação Especial. Declaração de Salamanca de Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial. 2. ed. Rio de Janeiro: 2002.
CASCAVEL, PR. Secretaria Municipal de Educação. Currículo para a Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel: Volume II: Ensino Fundamental - anos iniciais. Cascavel, PR : Ed. Progressiva . 2008.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por que é? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2006.
MAZZOTTA, M. J. S. Fundamentos de Educação Especial. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
MITTLER, P. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
PADILHA, A. M. L. Práticas Pedagógicas na Educação Especial: a Capacidade de Significar o Mundo e a Inserção Cultural do Deficiente Mental. Campinas: Autores Associados, 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Especial. Inclusão e Diversidade: Reflexões para a Construção do Projeto Político Pedagógico. Curitiba, 2008.
Revista Nova Escola. Inclusão. Ano XXVI ? Nº 244 ? Agosto 2011; p. 48-49.
STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão - Um Guia para Educadores. 1999.
UNIOESTE - PEE - Pessoa com deficiência: Aspectos teóricos e Práticos / Organização do Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais ? Programa de Educação Especial - Cascavel : EDUNIOESTE, 2006. 140 p. ISBN : 85-7644-066-0.
VIGOTSKI, L. S. Fundamentos de Defectologia. In: Obras completas. Tomo V. Havana: Editorial Pueblo y Educación, 1997. p. 74 ? 87.
Pode-se considerar que a inclusão é um projeto coletivo, para o qual devemos buscar um novo conceito de normalidade e deficiência, aprendendo a respeitar as diferenças.
No decorrer de vários estudos sobre as dificuldades que as crianças cegas encontram durante o seu período de aprendizado e de seus estudos, ou até na sua convivência com as pessoas de vários ambientes, percebemos que é isso que está ocorrendo durante o seu processo de inclusão. E existe também a exclusão do aluno cego em sala de aula, que às vezes é deixado de lado no ambiente onde ele se encontra, situado com um aprendizado mais cuidadoso com o aluno cego, onde queremos inserir na escola ou no mundo e lhe mostrar que, por ele ser uma criança especial, ou seja, uma criança cega, necessita de cuidados durante todo o dia.
Torna-se necessário que a criança cega mostre para a sociedade que ela, mesmo apresentando tal condição, pode realizar todas as atividades de criança, apenas com algumas readequações, que ela pode brincar, jogar bola, estudar, como os outros alunos da escola.
A inclusão propõe encarar o mundo para adquirir variados conhecimentos e possibilidades de diversidades que a vida nos apresenta e coloca para nós como uma barreira que temos que ultrapassar, enfrentar, juntamente com a criança cega/aluno cego.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORIM, C. M. A.; ALVES, M. G. A Criança Cega Vai à Escola. São Paulo, 1ª edição, 2008.
BRASIL, (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 15. Ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 118 p.
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CARVALHO, R. E. A Nova LDB e a Educação Especial. Declaração de Salamanca de Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial. 2. ed. Rio de Janeiro: 2002.
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MITTLER, P. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
PADILHA, A. M. L. Práticas Pedagógicas na Educação Especial: a Capacidade de Significar o Mundo e a Inserção Cultural do Deficiente Mental. Campinas: Autores Associados, 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Especial. Inclusão e Diversidade: Reflexões para a Construção do Projeto Político Pedagógico. Curitiba, 2008.
Revista Nova Escola. Inclusão. Ano XXVI ? Nº 244 ? Agosto 2011; p. 48-49.
STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão - Um Guia para Educadores. 1999.
UNIOESTE - PEE - Pessoa com deficiência: Aspectos teóricos e Práticos / Organização do Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais ? Programa de Educação Especial - Cascavel : EDUNIOESTE, 2006. 140 p. ISBN : 85-7644-066-0.
VIGOTSKI, L. S. Fundamentos de Defectologia. In: Obras completas. Tomo V. Havana: Editorial Pueblo y Educación, 1997. p. 74 ? 87.
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Como referenciar: "A educação e o processo de inclusão do aluno cego no ensino fundamental: memórias e reflexões federais, estaduais e municipais" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2025. Consultado em 16/10/2025 às 01:05. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/a_educacao_e_o_processo/?pagina=5