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O afeto e o cuidar como alicerces da educação
Autor: Danielle Wellichan e Carla Tescaro
Data: 05/11/2019
O afeto e o cuidar são importantes alicerces na educação, independentemente da faixa etária do indivíduo. Diante disso, os profissionais da educação (diretores, coordenadores, professores, auxiliares de ensino, monitores, colaboradores do administrativo e serviços gerais) precisam estar envolvidos nessa relação, que precisa ser afetuosa e cuidadosa, a fim de garantir harmonia, profissionalismo e satisfação para todos.
Não é questão de marketing institucional, é respeito. Propagandas fantásticas são elaboradas pelas escolas na rede particular a fim de captar alunos, encantando pais e familiares, mas a realidade nem sempre é o que se mostra. Profissionais dedicados em cumprir o "padrão de atendimento" do colégio esquecem de demonstrar afetividade, desde a recepção até a resolução de um problema. Uma variedade de aulas extras nem sempre significam atividades realmente proveitosas. Reuniões de pais cheias de apresentações podem não representar soluções para problemas reais ali existentes.
Na rede pública, a violência tem aumentado assustadoramente, resultando em bullying e casos de agressões extremas (que algumas vezes, resultam em mortes e massacres, como visto frequentemente nos telejornais) e tudo isso, somados a falta de estrutura e condições precárias que as nossas escolas enfrentam.
Para ambas as realidades, as questões desmotivadoras que cercam a carreira docente estão presentes. Infelizmente, esse cenário não pode ser resolvido num passe de mágica, depende muito de fatores políticos e sociais, mas sempre podemos fazer a nossa parte: trabalhar com amor acima das condições que encontramos.
A educação é uma área que exige muito mais do que gostar de criança e, quando mencionamos a criança, também estamos nos referindo ao indivíduo com alguma limitação, ao adolescente, ao adulto ou idoso. É preciso vocação, interesse, respeito ao próximo, seja ele quem for. Com a criança com deficiência, por exemplo, é preciso mais do que técnica, é preciso boa vontade, disposição e sensibilidade para entender o que muitas vezes não pode ser expressado em palavras ou gestos. Vamos lembrar que interagir ou integrar não é incluir, o que faz toda diferença.
Ao sair de casa, os pais entregam nas creches, escolas ou colégios seu bem mais precioso: o filho. Não sabemos das lutas de cada família, das alegrias, tristezas, sonhos que cada uma carrega, mas podemos contribuir com nossa parcela: receber, ensinar, proporcionar condições para que o ensino e a aprendizagem aconteçam... e tratar bem, é o mínimo que podemos fazer.
Nem sempre temos crianças obedientes, habilidosas, comunicativas e expressivas. As vezes surgem crianças agressivas e desafiadoras, tristes, chorosas, em péssimas condições de higiene, com fome, com dificuldades aparentes ou não ... mas que em momento algum, podem ser tratadas com menos atenção, sensibilidade, respeito e empatia. E sabe por quê? Porque elas confiam em nós!
Não é questão de marketing institucional, é respeito. Propagandas fantásticas são elaboradas pelas escolas na rede particular a fim de captar alunos, encantando pais e familiares, mas a realidade nem sempre é o que se mostra. Profissionais dedicados em cumprir o "padrão de atendimento" do colégio esquecem de demonstrar afetividade, desde a recepção até a resolução de um problema. Uma variedade de aulas extras nem sempre significam atividades realmente proveitosas. Reuniões de pais cheias de apresentações podem não representar soluções para problemas reais ali existentes.
Na rede pública, a violência tem aumentado assustadoramente, resultando em bullying e casos de agressões extremas (que algumas vezes, resultam em mortes e massacres, como visto frequentemente nos telejornais) e tudo isso, somados a falta de estrutura e condições precárias que as nossas escolas enfrentam.
Para ambas as realidades, as questões desmotivadoras que cercam a carreira docente estão presentes. Infelizmente, esse cenário não pode ser resolvido num passe de mágica, depende muito de fatores políticos e sociais, mas sempre podemos fazer a nossa parte: trabalhar com amor acima das condições que encontramos.
A educação é uma área que exige muito mais do que gostar de criança e, quando mencionamos a criança, também estamos nos referindo ao indivíduo com alguma limitação, ao adolescente, ao adulto ou idoso. É preciso vocação, interesse, respeito ao próximo, seja ele quem for. Com a criança com deficiência, por exemplo, é preciso mais do que técnica, é preciso boa vontade, disposição e sensibilidade para entender o que muitas vezes não pode ser expressado em palavras ou gestos. Vamos lembrar que interagir ou integrar não é incluir, o que faz toda diferença.
Ao sair de casa, os pais entregam nas creches, escolas ou colégios seu bem mais precioso: o filho. Não sabemos das lutas de cada família, das alegrias, tristezas, sonhos que cada uma carrega, mas podemos contribuir com nossa parcela: receber, ensinar, proporcionar condições para que o ensino e a aprendizagem aconteçam... e tratar bem, é o mínimo que podemos fazer.
Nem sempre temos crianças obedientes, habilidosas, comunicativas e expressivas. As vezes surgem crianças agressivas e desafiadoras, tristes, chorosas, em péssimas condições de higiene, com fome, com dificuldades aparentes ou não ... mas que em momento algum, podem ser tratadas com menos atenção, sensibilidade, respeito e empatia. E sabe por quê? Porque elas confiam em nós!
Na escola, sabem que o professor pode lhe ensinar um mundo novo, pode lhe dar carinho quando ela pode não ter em casa, ou lhe ajudar a resolver algum problema que não queira (ou não possa) contar aos pais. A confiança de uma criança não pode ser desapontada e o mesmo vale para as outras idades. Ser ignorado, assim como a decepção dói, maltrata e compromete. Todos nós precisamos ser ouvidos, ser bem tratados, não é mesmo?
Como referenciar: "O afeto e o cuidar como alicerces da educação" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 06/10/2024 às 16:31. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/afetocuidar/