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As Duas Faces da Adaptação Infantil (página 2)
REVISÃO DE LITERATURA:
Segundo ORTIZ E CARVALHO, 2012, o processo de inserção de crianças pequenas na instituição de ensino intitulado processo de adaptação requer cuidado especifico.
Assim também nos fala ROSSETTI-FERREIRA (2011, p. 51):
A adaptação escolar exige uma prévia troca de informações entre as partes envolvidas.
A adaptação é um momento de mudança de um contexto familiar para um contexto escolar diferente e novo.
Conforme ORTIZ E CARVALHO (2012, p. 50),
Ressaltamos a importância das esferas envolvidas neste processo estarem em sintonia porque a adaptação é um processo que envolve criança, família e instituição.
E assim ORTIZ E CARVALHO (2012) concluem que para enfrentar as dificuldades características do período crítico que é o da adaptação é necessário um trabalho coletivo promovendo discussões e reflexões a cada novo período de entrada de crianças, aprendendo com o passado e planejando o futuro. Afinal, o objetivo de todos é que as crianças sejam acolhidas e bem vindas.
METODOLOGIA:
Com base numa pesquisa qualitativa descobrimos que ainda existem poucas literaturas que tratem do assunto adaptação infantil, mas o que foi pesquisado vem de encontro com a convicção que temos enquanto educadora de educação infantil na rede municipal de Ijuí desde 1999. Então aqui vamos relatar um pouco dessa vivencia enquanto educadora e contrapor com uma recente experiência vivida de estar do outro lado na condição de mãe necessitando deixar um bebê em uma escolinha para poder retornar ao trabalho.
Segundo ORTIZ E CARVALHO, 2012, o processo de inserção de crianças pequenas na instituição de ensino intitulado processo de adaptação requer cuidado especifico.
Assim também nos fala ROSSETTI-FERREIRA (2011, p. 51):
Os momentos iniciais na creche exigem sempre um esforço de adaptação da criança, da família e daqueles que assumem seus cuidados. Habitualmente a criança convive com poucas pessoas em casa, com quem já estabeleceu um forte vinculo afetivo. Lá ela pode explorar os cômodos e objetos da casa, observando e participando das atividades familiares. Já na creche ou pré-escola, a criança passa a conviver com um grande numero de adultos e crianças, em um ambiente novo, que geralmente é estranho. Tudo é novo. Mudam as pessoas, o espaço, os objetos, a rotina.
A adaptação escolar exige uma prévia troca de informações entre as partes envolvidas.
Aqui vamos nos deter exclusivamente aos fatos relacionados com a entrada de bebes, portanto, que dizem respeito tanto a eles e suas famílias, como a instituição. É o período considerado necessário para que a criança se familiarize com o contexto da creche, assim como a família e a instituição passem a conhecer, vindo a estabelecer um bom relacionamento. Essa preocupação parte do principio básico de que a criança precisa ser cuidada, rodeada de afeto, respeitada em suas diversas necessidades e que a separação mãe-bebe pode gerar sofrimentos e dificuldades no estabelecimento de novas relações. (ORTIZ E CARVALHO, 2012, p. 45).
A adaptação é um momento de mudança de um contexto familiar para um contexto escolar diferente e novo.
Conforme ORTIZ E CARVALHO (2012, p. 50),
A adaptação deve ser vivida como um momento de transição: de passagem do conhecido para o tempo de conhecer, para o tempo de apropriar-se do novo, ou seja, tornar seu o que ainda é estranho. Por isso é comum vermos algumas crianças que já conseguiram deixar a mãe ir embora continuarem apegadas a objetos ou brinquedos que trouxeram de casa: aquele que fica agarrado a sua mochila onde estão seus pertences trazidos de casa; aquele que fica agarrado ao seu bicho de pelúcia, um brinquedo ou mesmo um pedaço de fralda, um objeto pertencente a mãe. No universo das creches e dos bebês, são chamados "nanas", "cheirinhos", bichos que tem nomes próprios e dos quais não se pode separar, pois são eles que lembram a mãe. Que representam o que já é conhecido.
Ressaltamos a importância das esferas envolvidas neste processo estarem em sintonia porque a adaptação é um processo que envolve criança, família e instituição.
Gostaríamos de destacar também que o período de adaptação abrange todos os elementos envolvidos nesse processo, e não apenas o bebe. É a mãe adaptando-se ao seu bebe e ao mesmo tempo vendo-se na situação de ter que compartilha-lo com pessoas alheias a seu ambiente familiar; é a criança, ainda experimentando as novidades do ambiente extrauterino, tendo agora que desvendar um universo externo à relação com sua mãe; é a instituição e seus componentes recebendo mais um elemento, o que modifica sua rotina e suas características de seu funcionamento cotidiano. É ainda a instituição sendo questionada nos mais inusitados elementos de sua rotina, pois cada um que chega tem seu olhar próprio e será capturado por um aspecto da creche que diz respeito a questões emergentes de sua historia pessoal. (ORTIZ E CARVALHO, 2012, p. 52)
E assim ORTIZ E CARVALHO (2012) concluem que para enfrentar as dificuldades características do período crítico que é o da adaptação é necessário um trabalho coletivo promovendo discussões e reflexões a cada novo período de entrada de crianças, aprendendo com o passado e planejando o futuro. Afinal, o objetivo de todos é que as crianças sejam acolhidas e bem vindas.
METODOLOGIA:
Com base numa pesquisa qualitativa descobrimos que ainda existem poucas literaturas que tratem do assunto adaptação infantil, mas o que foi pesquisado vem de encontro com a convicção que temos enquanto educadora de educação infantil na rede municipal de Ijuí desde 1999. Então aqui vamos relatar um pouco dessa vivencia enquanto educadora e contrapor com uma recente experiência vivida de estar do outro lado na condição de mãe necessitando deixar um bebê em uma escolinha para poder retornar ao trabalho.
Como referenciar: "As Duas Faces da Adaptação Infantil" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2025. Consultado em 20/01/2025 às 02:23. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/as_duas_faces/index.php?pagina=1