Bullying Escolar e Suas Influências Para o Desencadeamento do Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e da Fobia Escolar (página 4)
OS MÉTODOS PREVENTIVOS E OS CUIDADOS ESPECIAIS
A melhor maneira de resguardar os adolescentes das agressões, sejam elas reais ou virtuais, é passar segurança e manter um constante diálogo. Aos pais, resta a responsabilidade de levar o assunto até a escola. O bullying tem que ser levado a sério. Reuniões com outros pais que também tiveram seus filhos atacados pode ser uma medidas de prevenção aos ataques.
As escolas geralmente se omitem diante dos casos comuns de bullying. Os pais, normalmente, não sabem lidar corretamente com o assunto, e alguns deles não são orientados como deveriam. As vítimas e as testemunhas se calam e ficam com medo de expor as ocorrências de bullying, isso dificulta a identificação e a solução do problema.
Para os que sofrem humilhações referentes ao bullying, a melhor saída é "se abrir", "procurar ajuda também é se ajudar". A família é a melhor provedora de ajuda, com sua base primordial na formação da criança e do adolescente. Segundo Barros (2008), em uma unidade escolar no estado de Pernambuco, onde professores em suas reuniões pedagógicas decidiram acabar com o bullying, a ideia foi reprimir o bullying na hora do acontecido, indagando ao autor o "porquê" da atitude com o colega de classe. Em algumas disciplinas, como Artes, por exemplo, os professores abordaram o bullying através de demonstrações de cartazes que alertavam os alunos sobre o problema e distribuíram prospectos pelas paredes da escola. Na aula de História, foi trabalhada a questão do negro e do racismo no Brasil. Em Geografia, estudam os fatores políticos e econômicos que traçam os caminhos da desigualdade no Brasil. Medidas como estas, citadas acima, devem servir como exemplo e incentivo para todos os profissionais que lidam com a formação de indivíduos, como os psicólogos, professores, políticos, autoridades da segurança pública ou pedagogos. Nunca se sabe quando ou onde o bullying pode acontecer.
O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO NO CONTEXTO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR
Como já citado acima existem estratégias de intervenção e prevenção para a ocorrência da violência escolar. O que é realmente necessário, é que a comunidade escolar esteja consciente da existência do fenômeno e, sobretudo, das consequências advindas desse tipo de comportamento. Segundo Fante, (2005) "intolerância, ausência de parâmetros que orientem convivência pacífica e falta de habilidade para resolver conflitos são algumas dificuldades percebidas no meio escolar."
É fator essencial aceitar o bullying como um fenômeno que está presente em escolas de todas as partes do mundo e que esse fenômeno ocorre independente dos aspectos culturais ou socioeconômicos do lugar. A atitude pedagógica é decisiva para um combate eficaz aos agressores. A uma tarefa difícil, já que a maioria dos casos de bullying transcorridos em meio ao silêncio e imposição do medo. O envolvimento dos professores, juntamente com a comunidade escolar e os familiares já são estratégias inseridas em alguns ambientes educacionais e surte muito efeito quando realizado de forma planejada. Não só as vítimas merecem cuidado e zelo, como também os agressores podem ser o foco principal em alguns casos. Se os pais dos agentes do bullying pudessem prever ou participar no início do diagnóstico, muitos acontecimentos violentos poderiam ser evitados.
O mais difícil na luta contra o bullying é saber se as chacotas, os apelidos e zombarias, consideradas por muitos como "brincadeira de criança", é aceita, a todo o tempo, pelas partes envolvidas no caso. Não são todos os conflitos que geram violência e o que pode ser um trauma é na verdade uma troca de adjetivos depreciadores, mas com teor de diálogo informal e vulgar. Por isso, é importante capacitar educadores e gestores de todos os segmentos para que estes possam realmente identificar, diagnosticar, prevenir e distinguir casos relevantes de violência e abuso de poder dos episódios corriqueiros.
As vítimas do bullying, sejam elas adolescentes ou adultas, dificilmente se defendem imediatamente quando sozinhas. Os que ficam perto, na hora da agressão, geralmente sentem medo e se omitem por receio de se tornarem vítimas potenciais futuramente, embora digam reprovar tal prática. O grande caos é que as pessoas que se tornam vítimas de violência, na tenra idade, evitam o retorno à escola por apresentarem, mais tarde, quadros de depressão, pânico e distúrbios psicossomáticos. O silêncio é um instrumentos bastante utilizado pelos famigerados bullies, através dele o agente impõe que o acontecido não seja divulgado, sob a pena da manutenção das agressões e da condição de discriminada.
Professores, gestores, pais e familiares ficam sabendo dos casos de violência muito após o ocorrido e isso é um aspecto importantíssimo para o início de um planejamento na busca de soluções para o problema. Mesmo atingidos pelas difamações, agressões físicas e castigos silenciosos as vítimas, na maioria das vezes, só apresentam resultados do bullying quando se desencadeia um distúrbio psicológico ou uma queda de rendimento escolar. Até que os responsáveis por esses indivíduos tomem ciência do que ele está vivenciando, muitos se tornam voluntários servis do dominador.
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