Um Enfoque Real na Educação Contemporânea Brasileira (página 2)
3 A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O papel principal de escola como instituição de ensino tem se restringido há muito tempo. Apesar de já ter modificado-se muito na educação, tem muito ainda para melhorar, essencialmente na questão institucional. Pois, de acordo com a LDBEN ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996), a educação é perpendicular a todos os membros de uma sociedade.
A escola tem um papel fundamental na educação da sociedade, porque abrange um dos mais amplos aspectos sociais, que é o processo ensino-aprendizagem, no qual há uma ampla relação entre o aprender e o para quê aprender. Porém, o enfoque aqui citado é resultado de um projeto contextualizado por toda a instituição, a qual deve planejar-se juntamente com sua comunidade, especificando no seu PPP (Projeto Político Pedagógico) o que realmente quer desenvolver em seus alunos, como irá prepará-los para o mundo e em conseqüência para o mercado de trabalho.
O modelo da escola atual não é que queremos, ou seja, ainda não é perfeito. Mas, se buscarmos melhorá-la, nos próximos anos poderemos encontrar o caminho que procuramos para que ela se torne ideal. Como nos estimula Freire (1996) a pensar criticamente na prática da atualidade para podermos alcançar a melhor no futuro. Existem diversos fatores que poderiam contribuir auxiliando a escola a tornar-se uma instituição de ensino, como trabalhar a formação de docentes, as experiências dos discentes, trabalhando com suas bagagens, realidades, desenvolvendo suas habilidades e competências, partindo do que eles já sabem, procurando formar profissionais, os quais possam refletir e criticar, criando assim possibilidades e oportunidades maiores de inovar e sanar as necessidades de aprendizagem de cada aluno e da educação contemporânea.
3.1 AS MODIFICAÇÕES NO ENSINO
Tratando-se de Educação Contemporânea, encontramos muitos enfoques, como suas modificações ao longo dos tempos, seus pontos negativos e positivos. Também se leva em consideração o vasto percurso que a educação tem tido desde as suas primeiras formas de manifestação, o qual continua hoje para alcançar a democratização da educação.
Na época em que o Brasil imitava a corte portuguesa, foram trazidos pensamentos e idéias da cultura medieval para a educação brasileira, baseadas na obra dos Jesuítas. Esse modelo de educação contribuiu para que se tornasse aristocrática. Por conseguinte, somente os filhos primeiros ou mais velhos recebiam-na, porque seriam os sucessores administradores dos pais. Sua base era a metrópole, que se constituiu no dogma, desvalorizando assim: a ciência, a técnica e a artística. Com o fim dessa educação fundamentada na catequese, abriu espaço à educação de elite. A qual se configurou com a expulsão dos Jesuítas em 1759.
Em meados do ano de 1800, afirmaram-se no Brasil algumas escolas primárias, secundárias e seminários de cunho eclesiástico e privado. Já, o Ensino Superior passar a existir, no Brasil, com a presença do Príncipe D. Pedro VI. Conforme Romanelli (1978, p. 33) "a valorização do ensino superior por parte do Príncipe, serviu somente ao motivo de proporcionar educação para uma elite aristocrática e nobre que compunha a corte. Os outros níveis de ensino ficaram em total abandono".
Analisando a educação na época do império, o Prof. Giancarlo Moser (2008, p. 120) afirma que a educação era de "responsabilidade das províncias imperiais":
Durante a época imperial, a educação primária e secundária era de responsabilidade das províncias imperiais, que geralmente possuíam poucos recursos para o implemento das escolas. Para piorar essa situação, as escolas, geralmente, eram instaladas nas capitais provinciais, o que excluía grande parte da população, pois, nesta época, a maioria das pessoas vivia no meio rural.
Atualmente, o quadro não se diferenciou tanto. Os impasses e escassezes do setor educacional perduram e estão vinculados à crise dos próprios propósitos que cercam a formação da sociedade brasileira, dentre eles a proposta político-pedagógica.
Ainda há uma grande luta pelos direitos da educação. Principalmente quando tratamos do "novo", o qual assusta muitos pelo medo de surgir na sociedade, profissionais que reivindiquem seus direitos perante aos governantes e disputem com a "elite" um espaço no mercado de trabalho. É o que tem ocorrido de fato com os alunos de cursos superiores em EAD (Educação à Distância). Pois, recentemente teve o I Congresso de Educação à Distância, em Lages- SC com o objetivo de fundar uma Associação de Estudantes em EAD, o qual contou com as presenças de importantes e referentes personalidades relacionadas à Educação à Distância. Neste, houve muitos relatos de quem sente o preconceito de perto, alunos que buscam espaço no mercado de trabalho e têm sido alvos de discriminação pelo fato de serem alunos à distância, ou até mesmo pela falta de informação das pessoas que ao invés de buscarem informar-se sobre este modelo de educação preferem discriminar aquelas pessoas que querem um lugar nesse país tão desprovido de recursos e informações. Isso também ocorre, talvez pelo medo da concorrência que pode causar no mercado de trabalho, porque um aluno à distância, assim como um presencial, pode desenvolver um excelente trabalho e ter uma ampla capacidade para desempenhar suas habilidades e competências. Pois, a Educação como diz o Prof. Sérgio Grando Deputado Estadual do PPS (2009), autor do projeto PL 0122.2/2009, o qual garante o direito de escolhas e oportunidades dos cidadãos catarinenses: "A EAD não é um fast-food em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades individuais e as do grupo, onde o esforço do aluno é um grande diferencial".
A Educação à Distância tornou-se um modelo referencial, para muitos desprovidos de recursos financeiros, poderem dela se utilizar e conhecer novas tecnologias, como o computador que antigamente só quem tinha acesso era a "elite" e outras informações relativas ao mundo e suas modificações. De acordo com o Congresso Mundial (2009), segundo o Presidente Nacional de EAD Ricardo Holz, para a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), não teria inclusão sem a EAD.
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