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Gestão Dos Espaços Educativos: Desenvolvimento Psico-Emocional (página 2)


Sabe-se que a criança, no aspecto do desenvolvimento emocional, passa por períodos sensíveis, durante os quais a estimulação adequada a leva a progredir, a aprender comportamentos mais complexos. Passado esse período, ou antes, a criança tem dificuldade em sua aprendizagem.

No desenvolvimento cognitivo, também se nota a existência de estágios ou períodos semelhantes. Um problema importante para adultos é fazer as tarefas da aprendizagem corresponderem ao nível de desenvolvimento em que a criança ou o adolescente se encontra. É preciso saber o que ensinar e o modo como ensiná-la.

O início do desenvolvimento social e psicológico da criança acontece porque as emoções que as crianças externam, desencadeiam reações nos que cercam, no sentido de estes atenderem às suas necessidades. É graças à característica contagiante das emoções, que se propiciam contatos interpessoais entre a criança e os que dela cuidam, dando inicio à formação de sua personalidade. São as emoções que fundamentam as relações e interações sociais, bem como é da convergência entre as emoções e a racionalidade que será formada a personalidade de cada um. (Pereira 1994, p.46).

A avaliação, nos dias de hoje, para muitos educandos, é considerada um bicho de sete cabeças. Vista dessa forma, ela vem sendo criticada e discutida, por alunos, pais, professores, coordenadores e outros envolvidos no processo educacional. Porém, ainda é utilizada como um método de classificação, aprovação e reprovação.
  
Dessa forma, o aprendizado do aluno é medido por seus erros e acertos. O conhecimento ou aprendizagem do educando deve ser avaliado no seu dia-a-dia, através de sua participação, produção e desempenho, sem que seja colocado um papel, formulado muitas vezes com aplicação da metodologia diferente da que foi desenvolvida em sala de aula.  

Luckesi, Vasconcellos (1994, p. 43) propõe uma avaliação centrada numa concepção dialético-libertadora de educação, na qual avaliar é "um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão critica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos". A avaliação exige do professor uma profunda reflexão de sua pratica pedagógica, com o objetivo de superar as defasagens dos alunos, do ensino e do próprio professor, assim como superar a exigência do sistema educacional exercida através da nota, conduzindo o aluno à construção do seu conhecimento. 

É preciso ter coerência com a forma de ensinar do professor em sala de aula. A escola deve ser assumida como principal espaço de inclusão, de aprendizagem e de socialização; por isso, deve ser um lugar atraente, com espaço e tempo estimuladores de aprendizagem. Acreditamos, portanto, que se faz necessário um maior investimento na formação docente e no desenvolvimento profissional do professor.

Pois, a cada dia que passa, concordamos com Sócrates:
?Quanto mais eu sei, mais sei que nada sei!?
 

BIBLIOGRAFIA 

CURSO NORMAL SUPERIOR: habilitação para os anos iniciais do ensino fundamental: módulo 3. Londrina: UNOPAR: CDI, 2004, 154p: il.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1997.

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Como referenciar: "Gestão Dos Espaços Educativos: Desenvolvimento Psico-Emocional" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 19/04/2024 às 18:45. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/espacoseducativos/?pagina=1