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Informática Educacional - Entre o Aprendizado e o Marketing (página 3)

As atividades da mesma forma como que na sala de aula são lúdicas. Uma criança digamos com 4 anos dificilmente vai entender como utilizar um processador de textos ou fazer uma pesquisa na internet, simplesmente porque para isso é necessário o desenvolvimento de uma série de capacidades que ainda não foram estimuladas ou desenvolvidas completamente, nesta fase cada criança tem seu próprio ritmo de assimilação e desempenho o que deve ser analisado pelo profissional de educação. Com esses alunos os jogos educativos são de grande peso, jogos que trabalhem com números, letras, cores, seqüências lógicas e sons.

Uma coleção realmente muito boa neste quesito é a serie Coelho Sabido que possui versões desde o maternal (2 a 3 anos) até o ensino 3º ano do ensino fundamental estes softwares de uma forma lúdica ensinam diversos conteúdos variando da matemática a língua portuguesa cores e sons. Citei este apenas como um exemplo, no mercado existe um grande número de opções que podem ser utilizadas, mas sempre levando em consideração o lado pedagógico, jogos educativos sempre ensinam algo, literalmente a criança aprende brincando, em jogos comuns o único intuito é a diversão um jogo de corrida, por exemplo, o que ensina? Dentro da escola se não tiver um fundo pedagógico seu uso não trará muitos resultados.

Conclusão

Independente da visão que o profissional da educação e a escola tenham é importante ter um planejamento e um rumo a ser seguido no que tange a informática educacional. Somente o anuncio de um laboratório de informática na escola não significa que o ensino de informática está sendo realizado ou que a informática esta tendo algum beneficio para o aprendizado dos alunos. Assim como outras ciências a informática dentro do âmbito escolar precisa estar baseada em conceitos e os alunos devem aprender algo a respeito dela (ensino fundamental em diante) ou com ela (ensino infantil), diferenciando o ensino como infantil, fundamental e médio.

Não é possível voltarmos atrás, a informática e sua participação em nossas vidas é irreversível, assim como ler, escrever, contar e tudo mais que aprendemos na escola quando crianças o uso do computador deve ser adicionado a esse contexto de forma séria, a nova geração de alunos já vê o computador como algo normal, assim como muitos de nós víamos a televisão e o videocassete no início dos anos 80, assim como um mau uso da televisão e seu conteúdo pré-definido trazia maus resultados as crianças ainda mais do computador exponencialmente mais abrangente em conteúdo, as crianças precisam aprender seus recursos, seu lado positivo e os perigos que pode trazer, o quanto pode melhorar nossas vidas e o quando pode nos prejudicar caso não utilizemos corretamente. Visto que nossa primeira visão de mundo fora da família é a escola e nela aprendemos muito do que seremos durante a vida, o ensino da informática deve assim como as demais ciências ser visto como algo importante para a vida profissional e pessoal dos alunos e não somente como um dispositivo de marketing para anunciar na placa da escola e ser vista pelos alunos como a aula da diversão, a aula não precisa ser necessariamente um marasmo, mas também não deve ser um parque com jogos que o único objetivo é a diversão, o equilíbrio entre o lúdico e o pedagógico é a chave para a questão.

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Como referenciar: "Informática Educacional - Entre o Aprendizado e o Marketing " em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 25/04/2024 às 07:40. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/informaticaeducacional/?pagina=2