Iniciação Matemática para Portadores de Deficiências Mentais (página 16)
NÍVEL V: NOÇÕES MATEMÁTICAS:
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Conteúdos |
Atividades |
| - Objetivos; - Cores primárias, secundárias e terciárias; - Tamanho, comprimento, altura, largura, quantidade, semelhança, diferença, posição, direção, relações termporais e sequênciais; - Linhas retas, sinuosas, aberta e fechada; - Numeração de 1 até 99; - Compreensão do zero. |
- Reunir objetos de tamanhos diferentes e pedir que os alunos ordenem do menor para o maior ou vice-versa; - Jogo de dominó; - Blocos lógicos; - Uso de material concreto; - Estabelecer relações de dimensão entre dois ou mais elementos através de comparações; - Estabelecer relações de quantidades; - Estabelecer correspondência entre elementos de dois conjuntos; - Reconhecer o sucessor e antecessor dos números até 99; - Efetuar adição e subtração de números, sem transporte e sem reserva; - Identificar igual de diferente usando simbolos; - Reconhecer moedas e cédulas nacionais. |
Conclusão
A realização deste trabalho propiciou a compreensão mais apurada da deficiência mental e da educação matemática no contexto dos alunos portadores deste tipo de necessidade especial.
Em poucas palavras, podemos dizer que a deficiência mental de uma criança não é um problema só dela, mas de toda a família; constatamos que podemos ajudar os pais a criarem um clima emocional aceitável para a criança que possui deficiência mental. A criança retardada, como qualquer outra criança, deve crescer num ambiente onde obtenha afeto, aprovação e aceitação. É preciso que os pais e educadores compreendam que seus sentimentos refletirão em seus filhos/educandos.
Assim sendo, todos os profissionais que trabalham com crianças deficientes mentais precisam constantemente atualizar suas técnicas e conhecimentos para melhor compreender as necessidades humanas. Não podemos esquecer que não existem duas situações iguais e, por isso, cada caso deve ser avaliado separadamente.
O papel do educador matemático nesse contexto não poderá ser diferente, uma vez que a matemática deve ser ensinada ao aluno deficiente mental. Entretanto, para que esta seja ensinada, cabe ao professor conhecer as suas noções básicas. Isto porque, conhecendo estas noções, poderá compreender também como as aquisições são realizadas por parte do aluno portador de deficiência mental e aplicar procedimentos de ensino que propiciem a este aluno realizar construções lógicas.
Ao ensinar matemática ao aluno deficiente mental, o professor estará favorecendo o processo de análise/síntese importante para a aquisição da leitura. Podemos assim dizer que o ensino da matemática não é um fim em si mesmo: tem um objetivo mais ambicioso, ou seja, propiciar o desenvolvimento da competência lingüística do aluno deficiente mental e o desenvolvimento de seu potencial cognitivo.
A contar do exposto acima, finalizamos enfocando a questão de que aprendemos a conhecer um pouco mais das peculiaridades dos alunos, sejam eles portadores de necessidades educativas especiais ou não. Com isto, afirmamos que este trabalho levou-nos a uma profunda reflexão tanto enquanto futuros professores de matemática, como enquanto pessoas preocupadas em exercer a cidadania.
Bibliografia
- Kirk, Samuel A., 1904- Educação da criança excepcional/ Samuel ª Kirk, James J. Gallagher/ Tradução Marilia Zanella Sanvicentel. 2°ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991
- Fleming, Juan W. A Criança excepcional: diagnóstico e tratamento/ Juan W. Fleming;/ Tradução de Tânia Ribeiro do Couto. Rio de Janeiro: F. Alves, 1978.
- Costa, Maria da Piedade Resende da. Matemática para deficientes mentais/Maria da Piedade Resende da costa-1°ed. São Paulo: EDICON, 1997. Coleção acadêmica. Série comunicação.
- Cardoso, Luiz Fernandes. Dicionário de matemática/ Luiz Fernandes Cardoso. Rio de Janeiro: Expressão e cultura, 2001.
- Revista Nova Escola, setembro de 2003. Artigo: Inclusão que Funciona, p. 43-47.
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