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Neurociência e as Novas Tecnologias para o Aprendizado Híbrido Escolar (página 2)

A Neurociência é uma ciência que tem como objetivo estudar os aspectos anatômicos, funcionais, neuroquímicos e comportamentais que permeiam o sistema nervoso, em suas propriedades sensórias, motoras, emocionais e sociais do sujeito aprendente.   

Os estudos neurocientíficos revelam que a aprendizagem acontece, com particularidades, durante toda a vida da pessoa e o aprender rompe com a ideia passiva de assimilação de conteúdos. A ação ativa do aprender necessita de uma complexa rede de operações neurofisiológicas e neuropsicológicas que ainda interagem com o meio ambiente.
    
A partir de então, entende-se que o ato de aprender é uma modificabilidade de comportamento que envolve a mente e o cérebro, e para tanto, entende-se que a neurociência é fundamenta como a ciência dos estudos dos processos vitais do sistema nervoso, e a educação como ciência do ensino e da aprendizagem, assim, as duas relacionam-se por proximidade devido à importância que o cérebro tem no processo de aprendizagem do indivíduo.

Diante disto, o desafio das metodologias ativas para a educação não está em apenas saber como ensinar ou como avaliar o que foi ensinado, mas sim, apresentar e mediar  a construção do conhecimento de maneira que o cérebro aprenda melhor e de forma significativa, contribuindo no que diz respeito ao reconhecimento do indivíduo como ser único, pensante, atuante, que aprende de uma maneira única e especial.

Para tanto, as metodologias e abordagens da aprendizagem híbrida devem ser fundamentadas na neurociência para otimizar uma prática pedagógica de qualidade, includente, mas, principalmente afetiva. Por isso, a escola necessita desenvolver novos caminhos neurocientíficos e epsitemológicos para as abordagens  pedagógicas  da metodologia 4.0, por meio de múltiplos olhares para a aprendizagem ativa e ampliada na sala de aula.

As ferramentas tecnológicas, por exemplo, a cultura maker, ativam  o cérebro do estudante por meio de "rotas alternativas" para produção de novas conexões neuronais e aquisição do aprendizado. Evidências científicas revelam as metodologias ativas, híbridas, estimulam a base da ativação do sistema de recompensa, do interesse e prazer.

Apesar da metodologia apresentar alternâncias no processo educacional, o online e o presencial, o objetivo do aprendizado híbrido é que esses dois momentos sejam complementares e promovam uma educação mais eficiente, interessante e personalizada. Sendo, assim, o professor pode acompanhar o aprendizado de cada estudante e a construção do conhecimento, diante das bases da subjetividade e o interesse individual.

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Como referenciar: "Neurociência e as Novas Tecnologias para o Aprendizado Híbrido Escolar" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 19/04/2024 às 00:52. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/neurociencia/index.php?pagina=1