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Sistema Nacional de Ensino (SNE) (página 2)

No curso de regência que concluí pelo Centro Paula Souza, meu TCC foi referente ao estímulo do meio no processo de desenvolvimento do indivíduo. O TCC "O Estímulo do Meio no Processo de Educação Musical" pode ser visto no site: https://www.facebook.com/groups/pedagogiaXXI/?fref=ts Citei este trabalho porquê a conclusão que chegamos através de fontes e dados bibliográficos e históricos, é que grande parte da formação moral, ética e intelectual no indivíduo se faz através do meio, ou seja, de seu mundo, de suas vivências, etc. O homem como já estudamos é um ser até certo ponto imitativo e necessita sobreviver dentro de seu meio. Concluímos que existem diversas formas sociais e diversos meios, ambientes, padrões econômicos muito diferenciados no Brasil.

Segundo o censo o IBGE de 2010, mais de 115 milhões de brasileiros, quase 60% da população brasileira (32,2 milhões de um total de 54 milhões dos domicílios ocupados), vive com menos de um salário mínimo de renda mensal per capita. Em torno de 50 milhões de pessoas (15,8 milhões de domicílios) vivem com até meio-salário mínimo de renda mensal. Outras 16,2 milhões de pessoas vivem com menos de R$ 70 por mês e quase cinco milhões de pessoas não têm renda alguma. O total de domicílios classificados como sem rendimento foi de 2,4 milhões. 132 mil famílias são chefiadas por crianças de 10 a 14 anos. As disparidades entre regiões e estados brasileiros são gritantes: no nordeste 51% da população vivem com até meio salário mínimo, ao contrário da região sudeste que é de apenas 18%. Outra desigualdade está entre homens e mulheres, pois as mulheres são em média mais pobres que os homens. O grupo que ganha de um a dois salários mínimos representa 22,5% da população. Outros 15,8% ganham a partir de dois salários mínimos. Apenas 1% da população ganha acima de 20 salários e 2% ganha entre 10 e 20 salários. As políticas de submissão ao imperialismo dos governos do PSDB e do PT praticamente têm eliminado os investimentos produtivos, têm aumentado exponencialmente as terceirizações e a informalidade laboral, sem qualquer direito trabalhista e social, e têm deixado fora da chamada sociedade formal, milhões de trabalhadores, que nem sequer chegam a procurar algum emprego nas suas vidas
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Geralmente (há exceções), mas geralmente, na maioria das vezes, uma criança que conviva em um ambiente hostil, de narcotráfico, de violência, irá ter um desenvolvimento semelhante, ou seja, se tornará um marginal. Dentro desse enfoque é que entra a importância da escola. A escola necessita ter um papel assíduo e relevante perante a sociedade em todas as classes sociais, caso contrário, o país estará formando marginais, traficantes, ladrões, batedores de carteiras, indigentes e analfabetos. Esse resultado o Brasil já vem colhendo. A relação da escola com a sociedade, ou seja, com o meio em que o indivíduo vive ou sobrevive melhor dizendo é o que fará a formação educacional nesse indivíduo, independente de escola ou não. O Brasil já colhesse fruto e irá colher muito mais.

Rio de Janeiro- O número de pessoas morando em favelas na região metropolitana de Brasília mais que dobrou em cinco anos. A capital federal está na contramão do restante do país, onde, em média, a população brasileira cresceu 14,5% entre 2000 e 2010 e a quantidade de pessoas morando em favelas aumentou 6%. Em Brasília, no entanto, o número de indivíduos em favelas subiu 50,7%. Leia também: Déficit habitacional teve redução entre 2007 e 2012, segundo estudo do Ipea. Pesquisa do Ipea indica redução da desigualdade entre municípios brasileiros A informação consta do estudo Cidades em Movimento: Desafios e Políticas Públicas, divulgado hoje (2) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa trata de mobilidade, fluxos migratórios e evolução de favelas no país, identificadas pela precariedade das condições de moradia. Segundo o estudo do Ipea, Brasília está entre as capitais onde a população morando em favelas mais cresceu em uma década: 50,7%. Em seguida vem Manaus (29,2%), Belém (14,7%) e Rio de Janeiro (9,3%). De acordo com o presidente do Ipea, Marcelo Neri, o estudo não é conclusivo, mas indica a verticalização das favelas, reflexo do aumento do preço dos imóveis em grandes centros. Responsável pelo estudo, o pesquisador Rogério Boueri ressaltou ainda que no Entorno de Brasília, onde está a maioria desses conglomerados, há um "boom imobiliário" que tem elevado os preços dos imóveis, especialmente nas regiões de baixa renda. "As pessoas estão sendo expulsas para áreas com mais favelização como Águas Lindas de Goiás, Valparaíso e Cidade Ocidental", citou. Por outro lado, entre as maiores regiões metropolitanas do país, diminuiu o número de pessoas morando nessas condições: Curitiba (22,1%), Belo Horizonte (12,8%) e Porto Alegre (6%), resultado da "redução da desigualdade (socioeconômica) e da pobreza", diz o documento. O número de pessoas vivendo nas favelas passou de 10,6 milhões para 11,2 milhões, entre 2000 e 2010, em todo o país. Em geral, foram classificados como favelas aglomerados urbanos localizados geograficamente com base na renda e número de banheiros por domicílio.

http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/12/numero-de-pessoas-morando-em-favelas-mais-que-dobrou-na-regiao-metropolitana

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Como referenciar: "Sistema Nacional de Ensino (SNE)" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 25/04/2024 às 02:59. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/sistema_nacional_ensino/?pagina=1