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Jogos Lúdicos na Sala de Aula (página 4)

Sabin apresenta três pilares para o sucesso na utilização dos jogos nas escolas, educadores preparados, estrutura escolar e planejamento adequado e boa variedade de jogos à disposição.

A participação em jogos viabiliza uma conquista cognitiva, emocional, moral e social. Com os objetivos de despertar a simpatia pela matéria, desenvolver habilidade de cálculo mental e cultivar a imaginação.

Em suma, participar de jogos é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos, supõe fazer sem obrigação externa imposta, porém demanda exigências, normas e controle, vivenciar situações que se representem como aprender a lidar com símbolos, pensar por analogia, compreender e utilizar convenções, regras, perceber que só pode jogar em função da jogada do outro, o fazer e compreender juntos e desafio que provoca no aluno interesse e prazer.

O medo de errar muitas vezes nos impossibilita de criar e de expor a beleza que se esconde por traz dos jogos.

Não podemos deixar de sonhar, pois o sonho nos impulsiona e revigora as nossas forças para a luta. Tem muita luta pela frente, mas lutar juntos, com a escola, com os alunos e com a sociedade atual, é o caminho.

Quanto mais rico de possibilidades for o ambiente, maior a possibilidade de o aluno desenvolver um elemento essencial para o ser humano: a imaginação.

Ação educativa deve estar aberta para o mundo, como as trocas com a sociedade, fora da escola ou da instituição, fundamentada na criatividade e no estímulo de uma ação e de uma reflexão sobre a realidade.

O sucesso de um projeto está atrelado ao quanto o mediador está envolvido com a proposta de libertação, de autonomia e de busca incessante de novos rumos para a sociedade (Brotto, 1999, p.56).

O trabalho realizado em comunhão de idéias e co-participação proporciona a todos, uma disponibilidade de ?par-tici-par? (tecer um novo par, em par) no ato coletivo, gerando momentos de entusiasmo, boa convivência em grupo, cooperação e alegria.

"A pior morte que existe é se viver inutilmente" (Taiguara apud Cruz, 2008)

Para muitos, o individuo é naturalmente indisciplinado e rebelde a imposições e às normas que o prendem e limitam as liberdades, verdadeiras ou falsas. Mas, os momentos que o professor proporciona o jogo na sala de aula, há um envolvimento e atitudes e condutas se modificam, constituindo uma evolução de todas as experiências vividas e convividas.

Algumas sugestões são: TANGRAM (quebra-cabeça, dominó, criatividade) DOMINÓ (de frações), JOGOS (elaborados pelos alunos), XADREZ, UNO, BINGO, PÃO POR DEUS (simetria, criatividade, produção de texto), GEOMETRIA NA TABUADA (tabuada, perímetro, área, ângulos, circunferência), etc. Consulte o livro PROMAT - projeto oficina de matemática - Maria Cecília C. Grasseschi, Maria Capucho Andretta, Aparecida Borges dos S.Silva. FTD.

Espero ter contribuído para novos/velhos professores modificarem/ tentarem suas práticas diárias, porque nossos alunos estão carentes.

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Como referenciar: "Jogos Lúdicos na Sala de Aula" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 10/05/2024 às 11:56. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/jogosludicospedagogicos/index.php?pagina=3