Bullying Escolar e Suas Influências Para o Desencadeamento do Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e da Fobia Escolar (página 6)

A AUTOESTIMA E O ENCORAJAMENTO - INSTRUMENTOS EFICIENTES NO COMBATE ÀS PRÁTICAS DA VIOLÊNCIA ESCOLAR

A maioria das crianças não sabe como impedir o assédio moral ou qualquer tipo de violência, os adultos devem, portanto, assegurar que nenhuma prática covarde ou injusta, na forma de violência psicológica, física ou moral, aconteça. Existem várias razões para uma criança intimidar a outra. Não importa o quão grave seja o assédio moral ou a intimidação, é inaceitável que um indivíduo desconsidere a individualidade de outro indivíduo.

A intimidação muitas vezes acontece nos momentos em que os indivíduos se encontram desacompanhados dos responsáveis ou amigos mais próximos. Deve se evitar ficar sozinho em corredores, nos horários de recreação, contudo, no retorno para suas casas. Encorajar um jovem para que este não tenha medo de responder com cautela às provocações, com respeito ao outro, mesmo que esse outro aja de forma covarde e violenta, tratando do assunto com sabedoria, calma e objetivo, é uma ótima alternativa.

A confiança em si mesmo é a melhor maneira de demonstrar que é possível evitar um caos inter-relacional em qualquer faixa etária. É consenso que, no contexto escolar das crianças, as formas de violências se apresentam de forma diferenciada do cotidiano de um adulto, mas é com voz firme, decisória e positiva que se faz parar um momento de em que um grupo de pessoas age em prol da diminuição da autoestima de uma pessoa.

Se a criança aprende a forma de reagir a uma intimidação e desenvolve uma boa autoestima, será mais fácil evitar o bullying. A problemática da violência escolar já está sendo prioridade nas escolas do país. Porém, ainda há pouca divulgação sobre o desenvolvimento desses programas educacionais que visam combater e prevenir o fenômeno bullying nas escolas brasileiras.

Todo esse trabalho deve ser construído com muita dedicação e carinho. Acredito que com a conscientização de toda a comunidade escolar, é possível sim, prevenirmos essa problemática e construirmos um ambiente escolar agradável e sadio a todos os alunos. Com o crescimento da violência no ambiente escolar, é necessário que os profissionais da educação estejam mais atentos aos comportamentos de seus alunos, a fim de evitar a proliferação desse fenômeno.

Nesse sentido, Pereira (2002) acrescenta que A educação e a cultura deveriam tender a eliminar as formas agressivas de resolução de tensões que provocam as diferenças individuais. A educação deveria valorizar e promover os comportamentos de empatia, a negociação verbal, o intercâmbio de idéias, a cadência de ambas as partes na procura da justiça, no direito à igualdade de oportunidades para todos e no direito às diferenças de cada um.

Assim, se a escola ensinar seus alunos a respeitar as diferenças, trabalhando a prática de valores, será possível criar um ambiente sadio aos educandos. Dessa forma, a instituição de ensino amenizará os conflitos que podem resultar na prática do Bullying. É necessário educar para a esperança, para a felicidade e para que a humanidade consiga superar a brutal exclusão social que marca nosso tempo. Ao estabelecer competências, envolvendo a comunidade escolar e conscientizando todos os participantes das políticas públicas, é possível evitar e prevenir o Bullying, bem como qualquer forma de preconceito, exclusão ou violência nas escolas ou em qualquer organização social.

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