O Conhecimento e Suas Complexidades na Visão do Mundo e da Educação (página 2)

 "A verdadeira racionalidade, aberta por natureza, dialoga com o real que lhe resiste. Opera o ir e vir    incessante entre a instância lógica e a instância empírica: é o fruto do debate argumentado das idéias, e não a propriedade de um sistema de idéias. O racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade, e a vida é irracional. A racionalidade deve reconhecer a parte de afeto, de amor e de arrependimento. A verdadeira racionalidade conhece os limites da lógica, do determinismo,e do   mecanicismo; sabe que a mente humana não poderia ser onisciente, que a realidade comporta mistério. Negocia com a irracionalidade, o obscuro, o irracionalizável. É não só crítica, mas autocrítica. Reconhece-se a verdadeira racionalidade pela capacidade de identificar suas insuficiências."

Quando estamos empregando uma definição em um determinado conhecimento sem que o mesmo não tenha já sofrido uma nova formulação, de certa forma estamos seguido um paradigma já norteado por muitos, que se quer o questionaram sobre que fundamentos ou perspectivas emergiu essa conceituação.

A lógica que por natureza biológica todos nós carregamos com conosco expõe a ideológica para o conhecimento de que existe o julgamento do erro e da ilusão levando a uma descrição do saber do mundo como uma visão ampla de vários saberes e para vermos que a escola não é só uma espaço de saber ler e escrever, mas um lugar de pensar da mente sobre vários pontos diversificados das ciências dos conhecimentos inacabados flexíveis e sob tudo da realidade do mundo em um todo.

Seguindo essa visão do conhecimento cientifico e os erros e ilusões que o mesmo pode proporcionar, encontra-se na educação a maior concentração desse efeito, de certo modo é na re-transmissão e reescrita do conhecimento que nasce em alguns casos o erro, camuflados pelos paradigmas que assolam as definições e contrareia a mente da humanidade, com coisas que ás vezes não tem a menor noção, mas que para a ciência se defini como evolução e visão de um futuro progressista e cientifico.

Para Morin (2000, pg. 26: "O paradigma desempenha um papel ao mesmo tempo subterrâneo e soberano em qualquer teoria, doutrina ou ideologia. O paradigma é inconsciente, mas irriga o pensamento consciente, controla-o e, neste sentido, é também supraconsciente".

Partindo desses abordagens do que é o venha a ser os paradigmas, como formas modeladas e pré-determinadas pela sociedade e no campo da ciência, voltemos para a escola e o seu papel na difusão dos conhecimentos e dos saberes e quais expectativas  recai dentro do ensino e na técnica de trabalhar as mentes humana na junção e tributos metodologias que viabilizem uma aprendizagem voltada para os laços humanos, sociais, culturais e etc. Assim Morin descreve a transdisciplinaridade como forma de terce conhecimentos e formar um individuo complexo assim como ele situa e define seu método das complexidades.

A preocupação capitalista de formar através do ensino voltando-se para visão de mercado de trabalho descentralizou o homem da sua noção continua de regenerador da espécie como ser recursivo produtor de causas e efeitos ou seja, no cotidiano da sociedade vemos uma ideologia baseada na busca pelo sucesso profissional, mas quando nos colocamos a pensar na nossa formação nos damos fé de que a parti de certas concepções, fugimos de nossa patente como indivíduos e entramos na ambigüidade da percepções que fogem de nossas razões se nos priva de nossa racionalidade. 

Morin (2000, pg.29) descreve assim a visão sociedade versos individuo:

"As sociedades domesticam os indivíduos por meio de mitos e idéias, que, por sua vez, domesticam as sociedades e os indivíduos, mas os indivíduos poderiam, reciprocamente, domesticar as idéias, ao mesmo tempo em que poderiam controlar a sociedade que os controla ( ... ) As idéias existem pelo homem e para ele, mas o homem existe também pelas idéias e para elas."

A ciência moderna com a novas visões da biogenética da mutação dos genes humanos, da codificação do DNA, assim como as ciências exatas que focam suas idéias nas coisas concretas e abstratas no ser e o não ser, da diversificação do mundo como suas  particularidades, ambos se desprenderam dos seus saberes em busca de se complementarem com outros saberes na perspectiva de descobrirem e possibilitarem ao individuo o conhecer  de suas teorias com a junção de outras teorias e a partir daí se lançar uma nova proposta de estudo voltando-se para a transdisciplinaridade ou seja, eu tenho a Química que me leva ao cálculo da Matemática, que trás em seu embasamento teórico noções filosóficas que por fim, se situa na razão de todo o meu objeto de estudo.

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