O Conhecimento e Suas Complexidades na Visão do Mundo e da Educação (página 3)
Nessa visão eu não só estou vendo a química como um disciplina que estude as moléculas e os elementos químicos da tabela periódica, mas a vejo como uma junção de muitos saberes que ao longo da evolução cientifica encontraram-se como partes individuais de estudo de uma determinada totalidade.
Para Morin ( 2000, pg.29 ) "Uma idéia ou teoria não deveria ser simplesmente instrumentada, nem impor seu veredicto de modo autoritário; deveria ser relativizada e domesticada. Uma teoria deve ajudar e orientar estratégias cognitivas que são dirigidas por sujeitos humanos."
Na educação e no ato de ensinar devemos explicitar aos alunos essa ideologia nova voltada para a nova perspectiva de ensinar os saberes e transmitir o conhecimento como algo não mas determinado e sim discutível e refletido. Assim como descreve Morin ( 2000, pg.31 ) :
"Devemos compreender que, na busca da verdade, as atividades auto-observadoras devem ser inseparáveis das atividades observadoras, as criticas, inseparáveis das criticas, os processos reflexivos, inseparáveis dos processos de objetivação ( .... ) devemos aprender que a procura pela verdade pede a busca e a elaboração de meta pontos de vista, que permitem a reflexividade e comportam especialmente a integração observador-conceptualizador e a ? ecologização? da observação-concepção no contexto mental e cultural que é o seu."
Seja na difusão da ciência quanto ciência, na reflexão da mesma como mediatizador do conhecimento na perspectiva de um ensino por disciplinas. É a escola o grande laboratório cientifico de idéias e ideologias é a partir dela que nasce as mais diversificadas visões do mundo descentralizadas de qualquer paradigma, mas voltados para o interesse da humanidade, com uma inclinação de inclusão e socialização de todas as racionalidades seja elas na saúde, na educação, na biogenética, na sociologia ou na psicologia o calcanhar-de-aquiles existe o erro sempre existirá assim como a ilusão descreverá sua existência sempre. Quanto mais o homem se desbravar ao estudo de seu ser, de sua cultura, de sua natureza , mas a ciência se questionará quanto ciência e a parti daí, desencadear sua totalidade, quanto á aglutinação ou não da transdisciplinaridade como visão ampla do conhecimento dentro das ciências.
Com isso, vejamos a complexidade de Morin como uma nova metodologia de trabalhar o aluno como parte elementar da educação não como um objeto de manipulação por partes de seus professores. Explorando a mente, as idéias as forma de como esse aluno ver e se ver dentro de um conteúdo, como ele se auto-descreve no contexto da complexidade como um ser Demes, que quanto aluno ele é racional, inteligente, sociável, difusor cultural e um ser humano de pensamentos e atitudes complexas que o levam a sistematização de ordem, desordem, interação e reorganização. Chegando a ser um ser, como os outros em um mundo como um todo, sendo visto como um todo focado dentro desse todo no contexto do conhecimento e dos saberes que regem quanto individuo nesse mundo das complexidades. Assim o mundo das idéias se move pela mente, na certeza de que tudo tem principio, meio e fim e na lei da causa e efeito, da razão e da emoção, do afeto e da cumplicidade e a partir dessas perspectivas progressistas, prossegui o avanço da humanidade e o futuro de nossas próximas gerações, a partir das novas ciências e seus objetivos de estudo e da particularidade pré-estabelecida por elas nos diferentes ramos dos saberes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin ; tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. ? 2. ed. ? São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : UNESCO, 2000.
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