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O Valor Simbólico da Recreação para Crianças Surdas no Ensino Fundamental Regular (página 2)

Na década de 1990, as pessoas com necessidades especiais eram discriminadas e excluídas, não participando ativamente da sociedade. Mas atualmente essa realidade já está mudando, pois essas pessoas já estudam e trabalham buscando uma forma de viverem com dignidade e respeito. No contexto escolar é necessário um olhar diferente para os alunos que apresentam alguma necessidade especial, procurando apoiá-los e motivando sua participação na sociedade para que progridam sem medo da exclusão.

De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) 9394/96 para uma educação de qualidade é dever do Estado oferecer um ensino gratuito, obrigatório com características e modalidades adequadas às suas necessidades, garantindo condições de acesso e permanência  na escola e esses alunos devem receber atendimento em classes, escolas ou serviços especializados caso não seja possível sua integração nas classes de ensino regular. Nesse sentido a escola deve estar preparada para receber esses alunos se com o ensino para fazer diferença na vida dessas crianças inseridas nas escolas regulares.

Segundo a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação nenhuma escola pode excluir um aluno alegando não saber atuar com ele ou não ter professores capacitados. Assim toda escola (regular ou especial) deve organizar-se para oferecer uma educação de qualidade para todos.

Desse modo, uma escola preparada e com professores capacitados para trabalhar com a inclusão em sala de aula é de suma importância porque contribuirá para o desenvolvimento desses alunos surdos que, sendo incluídos precisam de apoio da toda a comunidade escolar.

No tocante a inclusão Spinelli (1983), comenta que inserir o aluno com deficiência auditiva em escolas regulares é vantajoso, pois ele recebe uma grande quantidade de fala normal, sendo forçado a utilizá-la. Já as desvantagens dessa inclusão são as frustrações que esse aluno terá em comunidade e na aprendizagem que podem prejudicá-lo.

Dentro dessa perspectiva educacional incluir esses alunos com necessidades especiais no ensino regular, pode colaborar com sua aprendizagem valorizando cada indivíduo com suas especificidades. Oportunizando ao aluno com surdez estudar, aprender, crescer e exercer a sua cidadania que lhe é de direito, e para que possa ser visto pela sociedade como sujeito pensante, capaz e único. Diante dessa inquietação que é a inclusão Sacks (1990), expõe que seria preciso que existisse um mundo em que ser surdo não importasse e que desfrutassem a plena realização e integração, não sendo vistos como surdos ou deficientes.

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Como referenciar: "O Valor Simbólico da Recreação para Crianças Surdas no Ensino Fundamental Regular " em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 27/04/2024 às 19:37. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/crincassurdasnoensinofundamental/index.php?pagina=1