Você está em Artigos

O Atendimento Educacional Especializado e o Aluno com Deficiência Intelectual: Desafios e Possibilidades (página 3)


5 Considerações finais

Por meio da realização desse trabalho foi percebido que a Educação Especial que hoje se apresenta passou por um período longo de preconceitos radicais, negação das diferenças, mas com luta de muitas pessoas e instituições, a história foi se modificando e apontado novos rumos para as pessoas com deficiência. Hoje temos leis que lhe asseguram o direito de viver, estudar e participar do convívio com as demais. A diferença não pode e não deve colocar a pessoa a margem da vida.

Vimos também que o aluno com deficiência intelectual precisa se abrir ao convívio com os outros, não deve viver isolado. O isolamento prejudica de forma considerável seu desenvolvimento. Para tanto, é relevante ressaltar que, a interação com as demais pessoas favorece o processo de desenvolvimento não somente social e afetivo, mas em todos os aspectos, isso porque amplia sua visão de mundo, além de estimular troca de experiências e de aprendizagem.

Assim, o trabalho desenvolvido pelo professor na sala de recursos colabora no desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual, uma vez que produz materiais didáticos e pedagógicos, visando complementar e suplementar as atividades realizadas no ensino comum. Nesse sentido, portanto, o Atendimento Educacional Especializado na forma como é organizado favorece a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual e o estimula quanto à inclusão no ensino regular.

Referências

BRASIL, Constituição Federativa do Brasil de 1988. Brasília. Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
______, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/CEB, 2001.
______, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Congresso Nacional, 1996.
________, Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: janeiro de 2008.

________, Educação Infantil: Saberes e práticas da inclusão. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006.

CARNEIRO, Maria Sylvia Cardoso. A deficiência mental como produção social: de itard à abordagem histórico-cultural. IN: Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas/ organização Cláudio Roberto Baptista; Adriana Marcondes Machado...[et al].- Porto Alegre: Meditação, 2006.
CARVALHO, Rosita Édler. A nova LDB e a educação especial. 3. ed. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
LIMA, Priscila Augusta. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp editora, 2006.
MANTOAN, Maria Tereza Eglêr. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha. In: ARANTES, Valéria Amorim. (org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006, pp. 15-29.
MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1996.

SAO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Referencial sobre avaliação da aprendizagem na área da Deficiência Intelectual. Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME/DOT, 2008.
UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educacionais Especiais. Brasília: CORDE, 1994.

Clique aqui para avaliar este artigo

Voltar para seção de artigos

Anterior  

Voltar para a primeira página deste artigo

Como referenciar: "O Atendimento Educacional Especializado e o Aluno com Deficiência Intelectual: Desafios e Possibilidades" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 19/04/2024 às 15:41. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/deficienciaintelectual/?pagina=2