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A Educação em Ambiente Hospitalar (página 5)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio da concretização dessa pesquisa científica, podemos tirar de proveito a existência do processo educativo em ambientes hospitalares como  um direito definido e garantido por lei para crianças e adolescentes hospitalizados impossibilitados de frequentar a educação formal que é papel da escola.  De fato essa educação é um progresso, pois por meio dela crianças e adolescentes não são prejudicadas pela sua permanência em unidades de saúde e internação.

Apesar de a educação hospitalar existir desde 1935, ainda há desconhecimento de sua existência por parte de pessoas que necessitam de tal atendimento.  O artigo intitulado "Pedagogia hospitalar: a educação no leito oferecida as crianças internadas no hospital infantil da zona leste de Manaus" (2008), trata a respeito dessa falta de conhecimento da pedagogia hospitalar, bem como a necessidade de essa ser uma modalidade reconhecida socialmente.

Outro ponto a ressaltar é a capacitação do pedagogo hospitalar, por que como essa área não é muito conhecida, ainda falta no mercado pedagogos especializados na área hospitalar. Além disso, para trabalhar na área hospitalar o pedagogo deve ter um olhar que vai além do contexto educacional escolar. Ele deve estar atento às necessidades intelectuais, psicológicas e físicas daquele no qual atende.

A família precisa apoiar o trabalho do pedagogo hospitalar e às vezes é preciso que o pedagogo dê assistência a família das crianças e adolescentes hospitalizadas. 

Portanto, a pedagogia hospitalar é um ganho para a sociedade, mas que ainda necessita de maior reconhecimento tanto pelos que necessitam de atendimento como para a formação Universitária dos pedagogos, investimento em infraestrutura e materiais pedagógicos nos ambientes hospitalares e acima de tudo maior capacitação para os profissionais desta área.

Em conformidade com isso Franco (2001), deixa uma reflexão sobre o trabalho do pedagogo em espaços formais, informais e não formais.
   
(...) atue como gestor/pesquisador/coordenador de diversos projetos educativos, dentro e fora da escola: pressupondo sua atuação em atividades de lazer comunitário em espaços pedagógicos nos hospitais e presídios; na formação de pessoas dentro das empresas; que saiba organizar processos de formação de educadores de ONGs; que possa assessorar atividades pedagógicas nos diversos meios de comunicação como TV, rádio, internet, quadrinhos, revistas, editoras, tornando mais pedagógicas campanhas sociais educativas sobre violência, drogas AIDS, dengue; que esteja habilitado à criação e elaboração de brinquedos, materiais de auto estudo, programas de educação a distância; que organize, avalie e desenvolva pesquisas educacionais em diversos contextos sociais; que planeje produtos culturais e afins.(FRANCO, 2001, apud WOLF,  2007 p. 2).

As palavras de Franco mostram que o campo de atuação do pedagogo é amplo, porém não importa onde ele exerça suas atribuições, ele deve ser pesquisador e procurar sempre fazer o seu trabalho da melhor forma possível, para que deixe marcas positivas na vida dos educandos e promova a cidadania em qualquer lugar em que ele atue seja na escola, seja nos hospitais, seja nos presídios entre outros.


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Como referenciar: "A Educação em Ambiente Hospitalar" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 16/05/2024 às 08:52. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/educacao_ambiente_hospitalar/index.php?pagina=4