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Pedagogia da Contribuição das Forças Universais (página 5)


A complexidade humana

O ser humano é, indescritivelmente, diverso e complexo. Não há como afirmar que certo procedimento é definitivamente melhor do que outro para a educação de alguém, pois a interiorização do conhecimento ainda não foi completamente compreendida, nem a dos animais e, muito menos, a dos seres humanos. Apesar de haver vários e extensos estudos notáveis sobre o assunto e, atualmente, a grande maioria dos educadores respeitáveis apontarem para o interacionismo como o melhor caminho, ainda há muita controvérsia e discórdia, já que não se trata uma ciência exata.

Certamente seria mais honesto e coerente, para uma boa formação do educando, apresentarmos vários caminhos do saber de concepções ideológicas diferentes; afinal, é reconhecível que há conhecimentos que não estão prontos e acabados, embora também existam aqueles que estão consagrados e prontos. Existem coisas que necessitam de grande reflexão crítica; outras são de simples entendimento, e há, ainda, algumas que necessitam apenas de treino. Precisamos de todos os tipos de pensamentos e aprendizagens, do mais complexo até o mais simples para o nosso sucesso cognitivo, e, nesse paradoxo, o entendimento do simples pode gerar a aprendizagem do complexo e a reflexão complexa pode encaminhar para o entendimento do simples.


A proposta da contribuição de forças para a escola pública

O que há de se fazer não é uma apologia ao passado puramente tecnicista, pois nesse passado também havia um grande lado negativo e um retorno não seria nada benéfico e nem da destruição do que foi construído nos últimos anos, pois grandes avanços foram atingidos com surgimento do construtivismo, logo a solução seria a propensão para a contribuição da concepção tecnicista a concepção construtivista, uma irá suprir a incapacidade da outra e reunir forças para conseguirmos uma educação pública melhor, já que ambas possuem assim como tudo do universo um bom lado positivo e outro negativo e na interação surgirá a força positiva construtora e nessa reunião de força entre ambas, refletirá melhor a gama da variedade humana que poderá ter sucesso na escola, atingindo assim o grande desafio da escola pública atual: a missão social de atender as massas com qualidade de educação.

A contribuição de forças não será em proporções iguais, mesmo porque, o ponto de equilíbrio será diferente para cada nível, etapa e modalidade de educação variando também para cada tipo de aprendizagem, o grande articulador dessa dualidade de possibilidade será como sempre o professor, pois somente ele no contato e interação com alunos sentirá quando caminhar entre uma e outra concepção e até misturar entre elas. Basicamente a escola será estruturada em uma espinha dorsal construtivista, mas toda vez que necessário terá a presença da técnica, temperada com toques do tecnicismo onde o construtivismo não consegue alcançar com sucesso.

A primazia continuará sendo construtivista, pois é inegável sua inspiração de respeito a individualidade do aluno, interação entre áreas e valorização de contextos e da capacidade de construir conceitos e saberes.

Áreas de conhecimento como a Sociologia, Filosofia e História são, naturalmente, reflexivas. Nelas, a presença do tecnicismo deverá ser praticamente nula. Já em ciências naturais, contemplará uma relativa presença do tecnicismo, na matemática a presença deverá ser a maior de todas, em seu início basicamente construtivista, mas logo após, com grande presença tecnicista, Língua Portuguesa, Arte e Educação Física será mediada entre ambas concepções, nelas há a necessidade da presença da expressão e da criatividade, mas também a presença de técnica. A Educação Infantil em sua própria essência é construtivista, o ensino fundamental continuará sendo construtivista mas com inúmeras intervenções tecnicistas ao longo dessa jornada do nível e o ensino médio poderá ter o número de intervenções tecnicistas reduzidos perante ao ensino fundamental. Projetos interdisciplinares e principalmente transdisciplinares nasceram na concepção construtivista, onde a presença do tecnicismo não será quase utilizada.
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Como referenciar: "Pedagogia da Contribuição das Forças Universais" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2025. Consultado em 15/10/2025 às 11:21. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/pedagogia_da_contribuicao/?pagina=4