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A Prática da Escrita e da Leitura nas Séries Iniciais (página 5)
O
exercício de ler é o que há de mais oportuno para se compreender o que se
está lendo. O aluno, ciente disso, deve se esforçar continuamente e,
junto com o professor e seus coleguinhas, trilhar o caminho da
leitura, procurando obter um aprendizado de
qualidade que o tornará apto para os seus empreendimentos futuros, como
leitor e produtor de textos.
A leitura pode acontecer de forma silenciosa, como também em voz alta ou pela escuta de alguém. No entanto, alguns cuidados são necessários: facilitar a leitura em caso em que possa haver diferentes interpretações, propor atividades de leitura de fácil assimilação; refletir com os alunos sobre as diferentes modalidades de leitura.
Vamos encontrar no PCNs (1997) uma forma de leitura que pode muito contribuir para o melhor aproveitamento, relacionada à questão da formação de leitores: trata-se da leitura na sala de aula, ou seja, a leitura colaborativa. Uma atividade em que o professor lê um texto junto com os alunos e, durante a leitura, todos questionam sobre as pistas linguísticas que possibilitam a atribuição de determinados sentidos. Trata-se, portanto, de uma excelente estratégia didática para o trabalho de formação de leitores. É de suma importância que os alunos envolvidos nessa atividade possam explicar para os seus colegas de classe os procedimentos que utilizam para atribuir sentido ao texto: como e por quais pistas linguísticas lhes foi possível realizar tais ou quais inferências, como anteciparam determinados acontecimentos, validar antecipações feitas, etc.
Souza (2003) diz que o homem é um ser histórico-social, situado no tempo e no espaço, alguém produtor de texto, que tem voz, dialoga, interage, entra em confronto com o outro e que o professor que leva em conta essa realidade, procura no processo de ensino da língua considerar, problematizar e questionar as necessidades de vida do educando. Nesse sentido, a sua preocupação maior não é só como programa, mas preocupa-se com o aluno contextualizado. O tempo da criança é ocupado com conteúdos e atividades que desenvolvam o raciocínio, o discernimento, a criatividade, a competência comunicativa e o gosto pela leitura. Tudo isso aumenta a autoestima e a confiança, desenvolve o lado afetivo e ainda ajuda a criança a compreender a si mesmo, o outro e o mundo.
A aula se constitui em um diálogo entre educador e educando, mediado pelo conhecimento, um espaço onde a criança, tem a palavra, ouve, fala, lê, escreve, opina e questiona. O conhecimento não vem pronto, é produzido a cada momento e é algo questionável e dinâmico. Então, concebe-se a possibilidade de interrogar o texto, fazer a diferenciação entre a realidade e a ficção, a identificação de elementos discriminatórios e recursos persuasivos, a interpretação de sentido figurado, a inferência sobre a intencionalidade do autor. Esses são alguns dos aspectos dos conteúdos relacionados à compreensão de textos, para os quais a leitura colaborativa tem muito a contribuir. A compreensão crítica depende em grande medida desses procedimentos.
A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades pela leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, da instrução formal. A alfabetização pertence, assim, ao âmbito individual (TFOUNI, 1998, p. 9).
A leitura pode acontecer de forma silenciosa, como também em voz alta ou pela escuta de alguém. No entanto, alguns cuidados são necessários: facilitar a leitura em caso em que possa haver diferentes interpretações, propor atividades de leitura de fácil assimilação; refletir com os alunos sobre as diferentes modalidades de leitura.
Vamos encontrar no PCNs (1997) uma forma de leitura que pode muito contribuir para o melhor aproveitamento, relacionada à questão da formação de leitores: trata-se da leitura na sala de aula, ou seja, a leitura colaborativa. Uma atividade em que o professor lê um texto junto com os alunos e, durante a leitura, todos questionam sobre as pistas linguísticas que possibilitam a atribuição de determinados sentidos. Trata-se, portanto, de uma excelente estratégia didática para o trabalho de formação de leitores. É de suma importância que os alunos envolvidos nessa atividade possam explicar para os seus colegas de classe os procedimentos que utilizam para atribuir sentido ao texto: como e por quais pistas linguísticas lhes foi possível realizar tais ou quais inferências, como anteciparam determinados acontecimentos, validar antecipações feitas, etc.
Souza (2003) diz que o homem é um ser histórico-social, situado no tempo e no espaço, alguém produtor de texto, que tem voz, dialoga, interage, entra em confronto com o outro e que o professor que leva em conta essa realidade, procura no processo de ensino da língua considerar, problematizar e questionar as necessidades de vida do educando. Nesse sentido, a sua preocupação maior não é só como programa, mas preocupa-se com o aluno contextualizado. O tempo da criança é ocupado com conteúdos e atividades que desenvolvam o raciocínio, o discernimento, a criatividade, a competência comunicativa e o gosto pela leitura. Tudo isso aumenta a autoestima e a confiança, desenvolve o lado afetivo e ainda ajuda a criança a compreender a si mesmo, o outro e o mundo.
A aula se constitui em um diálogo entre educador e educando, mediado pelo conhecimento, um espaço onde a criança, tem a palavra, ouve, fala, lê, escreve, opina e questiona. O conhecimento não vem pronto, é produzido a cada momento e é algo questionável e dinâmico. Então, concebe-se a possibilidade de interrogar o texto, fazer a diferenciação entre a realidade e a ficção, a identificação de elementos discriminatórios e recursos persuasivos, a interpretação de sentido figurado, a inferência sobre a intencionalidade do autor. Esses são alguns dos aspectos dos conteúdos relacionados à compreensão de textos, para os quais a leitura colaborativa tem muito a contribuir. A compreensão crítica depende em grande medida desses procedimentos.
A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades pela leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, da instrução formal. A alfabetização pertence, assim, ao âmbito individual (TFOUNI, 1998, p. 9).
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Como referenciar: "A Prática da Escrita e da Leitura nas Séries Iniciais" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2025. Consultado em 18/10/2025 às 09:54. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/pratica_da_escrita_e_da_leitura/?pagina=4