Sistema Nacional de Ensino (SNE) (página 5)

O SNE (Sistema Nacional de Ensino) tem a União, Os Estados, Distrito Federal e os Municípios, ou seja, o Executivo, que no caso na educação é dirigido pelo MEC. Deveriam relacionar-se entre si de uma maneira positiva, mas isso é complexo em nosso país, principalmente quando as verbas vêm da União, que tem um partido político diferente dos Estados e dos Municípios, pois existe o interesse velado de um partido prejudicar o outro por questões políticas e isso é um grande entrave na educação. Segundo o Professor Doutor Roberto Leal Lobo, Reitor da USP, em palestra no CIEE, o Brasil não figura entre as nações de melhor qualidade de ensino no mundo. O Brasil é o 75º (septuagésimo quinto) produtor do mundo. O último senso revela que a média da população brasileira não tem a educação básica e relativamente está atrás até da Bolívia! Então algo muito errado está acontecendo com o SNE atual. Não temos dados para nos orgulhar da educação no Brasil. Existe um abismo em matéria de educação do Brasil e os países desenvolvidos. Qual é o futuro da educação no Brasil? Vimos esta semana a greve dos professores, que ganham muito mal. Escolas públicas com goteiras, carteiras quebradas, pichações e uma grande frequência de delinquentes e marginais, onde a evasão escolar é inevitável atualmente. Segundo o relatório do Dr. Lobo, com base no senso e em outros meios de avaliação, os gastos por aluno do ensino básico é muito baixo. Não são os gastos apresentados pelo governo que determinam a eficácia no SNE, mas a eficácia das políticas públicas! Somos muito bons em relatórios do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), mas os relatórios sobre educação de nada condizem com a realidade. Em 2012 estávamos 20% abaixo do que deveríamos estar em relação à educação básica. Em 2015 estamos 30% abaixo. A nota 6 do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) é o topo. Tivemos 0% de alunos que tiveram 6 na avaliação do PISA. A quantidade de alunos do último relatório do PISA que conseguiram ter a média máxima em matemática foi de 0,3%. No último relatório do PISA estamos atrás do Chile e da Bolívia, que vivem clandestinamente da plantação de coca. Está havendo um processo degenerativo na educação. A população não entende e não sabe cobrar efetivamente do Governo Federal, Estadual e Municipal uma posição em relação à educação, pois a maioria da população brasileira desconhece os políticos e suas histórias. Posso usar a oportunidade desse relatório para citar a CPI do Narcotráfico, feita na década de 90 e que poucos brasileiros se lembram, o que ocasionou o impeachment de Collor. Quase todo o Governo estava envolvido em narcotráfico, e acabou em pizza. Collor fugiu durante 10 anos para os EUA e voltou e se aliou ao PT. Isso é fato:

CPI do Narcotráfico indicia mais de 800 pessoas.

"A CPI do Narcotráfico aprovou informalmente relatório final indiciando mais de 800 pessoas, entre elas dois deputados federais, 14 estaduais e seis desembargadores. Também entraram na lista prefeitos, delegados de polícia, policiais civis, militares e empresários" (VALÉRIA DE OLIVEIRA da Folha de S. Paulo, em Brasília).

Vejam bem, não sou eu quem estou alegando, é o próprio governo!

http://www.al.sp.gov.br/StaticFile/documentacao/cpi_narcotrafico_relatorio_final.htm

Paulo Cesar Farias era tesoureiro de Collor e recebeu a delação premiada, ou seja, se ele entregasse os envolvidos do Congresso Nacional na CPI do Narcotráfico (governo Collor) ele teria sua pena reduzida. Ele foi assassinado misteriosamente pouco antes de fazer o relatório para a CPI.

Paulo César Farias, o PC Farias, foi morto com um tiro no peito em 23 de junho de 1996 em sua mansão na Praia de Guaxuma, em Maceió, juntamente com a sua então namorada, Suzana Marcolino. Na época, PC estava em liberdade condicional e era réu em processos por crimes financeiros, sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Ex-tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Mello, PC era considerado uma figura crucial para desvendar a rede de corrupção montada no governo Collor. Estima-se que em dois anos e meio, de 1990 a 1992, o esquema PC tenha arrecadado, de empresários, o equivalente a US$ 8 milhões. Além disso, teria movimentado cerca de US$ 1 bilhão dos cofres públicos. As denúncias de corrupção partiram do próprio irmão e arqui-inimigo do presidente, o empresário Pedro Collor, que revelou os detalhes de uma rede de tráfico de influências no governo. Após a posse de Collor, as chamadas "sobras de campanha" - somadas a uma fortuna obtida através de transações com usineiros - foram depositadas na conta da EPC, empresa de PC Farias, que já havia sido tesoureiro de Collor na sua campanha para o governo de Alagoas. A EPC, por sinal, chegaria a faturar US$ 55 milhões. No decorrer do governo do presidente, o esquema PC continuou arrecadando propinas, engordando as contas bancárias de políticos e pagando as despesas pessoais de Collor e de sua mulher, Rosane. Com a extinção do cheque ao portador, o esquema PC começou a usar "fantasmas". Estes movimentaram pelo menos US$ 32,2 milhões.

http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/morte-de-pc-farias-tesoureiro-de-collor-cria-misterio-sobre-negociatas-do-governo-1-8986034

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