Novas Exigências
Dentre as novas exigências que a atual conjuntura prepara ao definir os próximos padrões de valores, na transição para uma economia sustentável e de baixo carbono, está a imposição que todos evidenciem sua atuação no campo social e os efeitos de suas ações sobre o meio ambiente, quer sejam positivos ou negativos, em que pese a importância da preservação do meio ambiente, face à necessidade de exploração de matérias-primas para manter, e mesmo ampliar, o bem-estar nas nações emergentes. Os mecanismos de controle inexistem, são insuficientes ou inadequados para orientar a prevenção, a preservação e a recuperação do meio ambiente e para produzir o quadro das desigualdades sociais.
A sociedade pós-moderna demonstra interesse em trilhar rumo à sustentabilidade, que acena com a possibilidade de se manter práticas salutares, que propiciem avanços tecnológicos, conforto e, ao mesmo tempo, processem mudanças necessárias à conservação da natureza e ao desejável equilíbrio social.
Gênero, Racismo, Educação no Campo, Educação a Distância e Geopolítica.
A educação como promotora da cidadania tem o papel de proporcionar o desenvolvimento de uma consciência ética e moral de respeito às diferenças no âmbito escolar, aqui em questão, em que a educação possa preparar as pessoas para compreender os que são "diferentes", que fogem do estereótipo comum, por exemplo: os negros, os portadores de deficiência física ou mental, os muitos magros, gordos, diferentes gêneros...
Na medida em que os (as) professores (as) estiverem convencidos (as) de que a diferença não significa nenhuma hierarquização em termos inferior/superior, melhor/pior, terão melhores condições de contribuir para que todos os seus alunos possam aprender, a partir da diversidade e da diferença. (FERREIRA, 2004, p.47)
Dessa forma, respeitar as diferenças não está vinculada em mudar as pessoas, mas que essas possam a partir de sua vivência construir conhecimentos valorizando a sua identidade. A educação no campo tem características e necessidades próprias para o aluno do campo em seu espaço cultural, sem abrir mãos de sua pluralidade como fonte de conhecimento em diversas áreas. No Brasil o Pronacampo (Programa Nacional de Educação no Campo) tem como objetivo beneficiar as gerações do presente e as futuras, garantindo que o campo será um lugar digno de qualidade para se morar e criar seus filhos.
As tecnologias vêm como recurso para facilitar a transmissão e assimilação de conhecimentos, em consonância à elas a educação a distância que apesar das criticas é uma forma de democratização da educação, surge como uma alternativa de formação a um público que, anteriormente, estaria excluído da escolarização formal que por motivos de tempo disponível ou localização geográfica, não podiam se formar nos tradicionais cursos superiores.
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