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Avaliação Psicopedagógica: uma Teia de Possibilidade (página 7)
PROVAS E TESTES COMPLEMENTARES
Dependendo da análise das provas anteriores complementação das provas de leitura, escrita matemática; exames clínicos complementares: neurológicos, oftalmológicos,...; análise da expressão plástica; análise de tarefas; outros.
Análise dos resultados e conclusão da hipótese diagnóstica. Verificação e decantação do segundo sistema de hipóteses, formulação do terceiro sistema de hipóteses. Entrevista para esclarecer o motivo do atendimento.
Objetivo: Estabelecer hipóteses sobre aspectos importantes para o diagnóstico de aprendizagem.
Com os pais: significação do sintoma na família ou, com maior precisão, articulação funcional do problema de aprendizagem,significado do sintoma para a família, isto é, as reações comportamentais de seus membros ao assumir a presença do problema; relaciona-se com os valores da família com respeito ao não aprender; fantasias de enfermidade e cura e expectativas acerca de sua intervenção no processo diagnóstico de tratamento; sentido do que a família espera a respeito do seu trabalho; modalidade de comunicação do casal e função do terceiro; observar a relação dos pais entre si, os valores da família, a comunicação entre pais e você.
Com a escola (professor - orientador) observar: significação do sintoma na escola, visão do sintoma; significação do sintoma para o professor (escola) significado do sintoma para o professor (escola), reações dos membros da escola ao assumir o problema; significado do sintoma sentido do que a escola espera a respeito da sua intervenção (confirmação do não aprender como: tirar da responsabilidade da escola o fracasso; uma possibilidade de auxílio para o sucesso; uma ameaça externa); observar os valores da escola, a comunicação entre seus profissionais e entre profissionais e o aluno.
Com o sujeito observar: visão do sintoma para o sujeito (isto é o que acontece): significação do problema para o sujeito (o que significa o meu não aprender); sentido do que o sujeito espera a respeito da sua intervenção; observar as modalidades de comunicação do sujeito. (pode ser obtida na entrevista realizada com o sujeito no primeiro encontro - antes da E.O.C.A.)
Entende-se que a avaliação psicopedagógica, deve nos permitir dispor de informações relevantes não apenas em relação as dificuldades apresentadas por um determinado aluno ou grupo de alunos, por um professor ou por alguns pais, mas também às suas capacidades e potencialidades. Desse modo, não fala ?se de deficiências nem de dificuldades, mas sim de necessidades educativas dos alunos que, necessariamente, devem ser traduzidas em situações passíveis de melhora e na concretização de auxílio e suporte.
Recorro, mais uma vez,uma citação para destacar um ponto: "A noção de construção e não mais de aquisição tradicional de competências traduz uma passagem da concepção do indivíduo consumidor de informações pré-concebidas por um indivíduo ator de sua formação" (BARATO, 2002 p.182).
Por trás de toda avaliação há sempre um julgamento técnico com base em um critério, mediado por um enfoque conceitual, técnicas e instrumentos não neutros, que são uma medida interpretativa da realidade. A avaliação psicopedagógica requer um processo prévio de obtenção de dados e informações sobre o que pretendemos conhecer e melhorar. Trata-se de um processo amplo que teria de ser compartilhado e que, sob nosso ponto de vista, deveria incluir diferentes contribuições profissionais, porque não tem apenas uma dimensão individual ou do grupo que queremos avaliar, mas também uma vertente multiprofissional e institucional. A maneira de entender e atender à diversidade a partir de uma perspectiva global da escola determina o êxito ou o fracasso escolar, do mesmo modo que um enfoque psicopedagógico centrado unicamente no "problema individual de um aluno".
A avaliação psicopedagógica supõe contar com o critério técnico de um profissional, do psicopedagogo ou da psicopedagoga, sem cair na pretensão de considerá-lo único e determinante. Os processos de ensino-aprendizagem mostram como cada pessoa e grupo de aprendizagem são únicos e podem se desenvolver com diferenças significativas, não apenas pela diversidade de habilidades físicas e cognitivas, mas também emocionais, manifestadas nas aptidões e atitudes relacionais, solidárias e de convivência, cujo desenvolvimento, inibição ou repressão podem influenciar os contextos.
Conforme BARATO (2002, p.105):
Portanto, que a avaliação psicopedagógica é um processo dinâmico, contínuo e preventivo; e, na escola, em particular, é compartilhado por diferentes profissionais. Esse processo tem finalidade de favorecer a tomada de decisões consensuais a partir de um acompanhamento contínuo das interações entre os diversos elementos que incidem tanto no ensino quanto na aprendizagem. Essas decisões devem traduzir-se em medidas factíveis, que os profissionais possam implementar para que o processo de ensino-aprendizagem leve ao progresso dos alunos como grupo e individualmente. Portanto, a avaliação psicopedagógica parte do reconhecimento de que em qualquer processo de ensino-aprendizagem existem elementos assimetricamente incidentes: os alunos, os professores e o currículo. Esses elementos configuram um clima relacional e não apenas de aprendizagem, que é determinado também pelos contextos escolares, profissionais, familiares e as concepções que criam esses ambientes com relação ao acolhimento, ao ensino, à aprendizagem e, de maneira geral, ao desenvolvimento integral de qualquer menino, menina ou adolescente.
Dependendo da análise das provas anteriores complementação das provas de leitura, escrita matemática; exames clínicos complementares: neurológicos, oftalmológicos,...; análise da expressão plástica; análise de tarefas; outros.
Análise dos resultados e conclusão da hipótese diagnóstica. Verificação e decantação do segundo sistema de hipóteses, formulação do terceiro sistema de hipóteses. Entrevista para esclarecer o motivo do atendimento.
Objetivo: Estabelecer hipóteses sobre aspectos importantes para o diagnóstico de aprendizagem.
Com os pais: significação do sintoma na família ou, com maior precisão, articulação funcional do problema de aprendizagem,significado do sintoma para a família, isto é, as reações comportamentais de seus membros ao assumir a presença do problema; relaciona-se com os valores da família com respeito ao não aprender; fantasias de enfermidade e cura e expectativas acerca de sua intervenção no processo diagnóstico de tratamento; sentido do que a família espera a respeito do seu trabalho; modalidade de comunicação do casal e função do terceiro; observar a relação dos pais entre si, os valores da família, a comunicação entre pais e você.
Com a escola (professor - orientador) observar: significação do sintoma na escola, visão do sintoma; significação do sintoma para o professor (escola) significado do sintoma para o professor (escola), reações dos membros da escola ao assumir o problema; significado do sintoma sentido do que a escola espera a respeito da sua intervenção (confirmação do não aprender como: tirar da responsabilidade da escola o fracasso; uma possibilidade de auxílio para o sucesso; uma ameaça externa); observar os valores da escola, a comunicação entre seus profissionais e entre profissionais e o aluno.
Com o sujeito observar: visão do sintoma para o sujeito (isto é o que acontece): significação do problema para o sujeito (o que significa o meu não aprender); sentido do que o sujeito espera a respeito da sua intervenção; observar as modalidades de comunicação do sujeito. (pode ser obtida na entrevista realizada com o sujeito no primeiro encontro - antes da E.O.C.A.)
Entende-se que a avaliação psicopedagógica, deve nos permitir dispor de informações relevantes não apenas em relação as dificuldades apresentadas por um determinado aluno ou grupo de alunos, por um professor ou por alguns pais, mas também às suas capacidades e potencialidades. Desse modo, não fala ?se de deficiências nem de dificuldades, mas sim de necessidades educativas dos alunos que, necessariamente, devem ser traduzidas em situações passíveis de melhora e na concretização de auxílio e suporte.
Recorro, mais uma vez,uma citação para destacar um ponto: "A noção de construção e não mais de aquisição tradicional de competências traduz uma passagem da concepção do indivíduo consumidor de informações pré-concebidas por um indivíduo ator de sua formação" (BARATO, 2002 p.182).
Por trás de toda avaliação há sempre um julgamento técnico com base em um critério, mediado por um enfoque conceitual, técnicas e instrumentos não neutros, que são uma medida interpretativa da realidade. A avaliação psicopedagógica requer um processo prévio de obtenção de dados e informações sobre o que pretendemos conhecer e melhorar. Trata-se de um processo amplo que teria de ser compartilhado e que, sob nosso ponto de vista, deveria incluir diferentes contribuições profissionais, porque não tem apenas uma dimensão individual ou do grupo que queremos avaliar, mas também uma vertente multiprofissional e institucional. A maneira de entender e atender à diversidade a partir de uma perspectiva global da escola determina o êxito ou o fracasso escolar, do mesmo modo que um enfoque psicopedagógico centrado unicamente no "problema individual de um aluno".
A avaliação psicopedagógica supõe contar com o critério técnico de um profissional, do psicopedagogo ou da psicopedagoga, sem cair na pretensão de considerá-lo único e determinante. Os processos de ensino-aprendizagem mostram como cada pessoa e grupo de aprendizagem são únicos e podem se desenvolver com diferenças significativas, não apenas pela diversidade de habilidades físicas e cognitivas, mas também emocionais, manifestadas nas aptidões e atitudes relacionais, solidárias e de convivência, cujo desenvolvimento, inibição ou repressão podem influenciar os contextos.
Conforme BARATO (2002, p.105):
O saber não é local ,pois a transcendência é uma das condições de validade do conhecimento.Em outras palavras,as visões de mundo,historicamente construídas, embora vinculadas à experiência, são universais.
Portanto, que a avaliação psicopedagógica é um processo dinâmico, contínuo e preventivo; e, na escola, em particular, é compartilhado por diferentes profissionais. Esse processo tem finalidade de favorecer a tomada de decisões consensuais a partir de um acompanhamento contínuo das interações entre os diversos elementos que incidem tanto no ensino quanto na aprendizagem. Essas decisões devem traduzir-se em medidas factíveis, que os profissionais possam implementar para que o processo de ensino-aprendizagem leve ao progresso dos alunos como grupo e individualmente. Portanto, a avaliação psicopedagógica parte do reconhecimento de que em qualquer processo de ensino-aprendizagem existem elementos assimetricamente incidentes: os alunos, os professores e o currículo. Esses elementos configuram um clima relacional e não apenas de aprendizagem, que é determinado também pelos contextos escolares, profissionais, familiares e as concepções que criam esses ambientes com relação ao acolhimento, ao ensino, à aprendizagem e, de maneira geral, ao desenvolvimento integral de qualquer menino, menina ou adolescente.
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Como referenciar: "Avaliação Psicopedagógica: uma Teia de Possibilidade" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2025. Consultado em 11/12/2025 às 04:45. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/avaliacao_psicopedagogica/?pagina=6































