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Gestão Democrática e Participativa: Educar com a Participação de Todos (página 6)
Sabe-se que é grande o desafio do gestor em efetivar seu trabalho no âmbito da ação participativa. Para tanto, cabe a ele viabilizar articulações promovendo abertura no interior da escola para que professores alunos e pais, como um todo, possam participar e fazer parte do trabalho pedagógico na sua totalidade. A gestão acontece quando o gestor informa os professores sobre os acontecimentos na escola, cria um ambiente de trabalho, capaz de permitir que o quadro de funcionários opine e participe da escola.
O gestor deve atuar como um elo, gerindo e avaliando o dia a dia da escola, podendo contar com sua equipe. As decisões coletivas e a abertura à participação da sociedade dentro da escola possibilitam o acesso e a permanência da população à necessária base cultural e à formação, exigidas pelas condições das sociedades atuais.
Certamente é um grande desafio refletir sobre uma prática que integre os diversos fazeres educativos de forma democrática e participativa. Mas, acreditamos que é possível criar novas e diferentes condições de aprendizagem e de ensino através do diálogo, da reciprocidade proporcionada por meio de um envolvimento mútuo dos diversos profissionais e do compromisso em busca de uma transformação no setor educacional.
O gestor educacional é o principal responsável pela escola, por isso deve ter visão de conjunto, articular e integrar setores, vislumbrar resultados para instituição educacional, que pode ser obtidos se embasados em um bom planejamento, alinhado com comportamento otimista e de autoconfiança, com propósito macro bem definido, além de uma comunicação realmente eficaz.
Segundo Libâneo (2004, p. 217):
Com base no que diz o autor percebe-se que até hoje o processo para implantar a democratização no interior da escola ainda encontra muitos obstáculos, afinal, não é possível pensar em democracia sem que seus dirigentes tornem-se conscientes para exercer esta prática. Desenvolver a consciência de que todos são iguais é difícil, mas é necessário se almejamos uma atitude de respeito em relação a todos os que estão na escola - gestores, coordenadores, professores, funcionários administrativos, da limpeza, da cozinha, porteiros, seguranças, comunidade e especialmente os alunos.
A comunidade necessita não só conhecer o gestor, mas também está em contato com coordenadores e os professores e saber o que eles pensam em relação à educação e à comunidade. Nesse sentido, o papel do gestor da escola é fundamental. Piccianno escreve sobre a necessidade do respeito mútuo que vem do conhecimento mútuo:
Saber ouvir opiniões diferentes e aprender a lidar com a diversidade é características necessárias ao diretor para levar à frente uma proposta de trabalho coletivo. Oferecer subsídios teóricos para elucidar dúvidas existentes e comentar experiências conhecidas é algumas sugestões para conduzir esse tipo de trabalho.
Freire (1975) cita o diálogo como ponto fundamental na gestão participativa, pois é através dele que tomamos consciência e agimos conscientemente.
Como afirma o autor é através de um diálogo constante que surge a certeza de que faremos na escola uma gestão participativa.
O presente trabalho optou por usar a pesquisa denominada qualitativa por ser um caminho que possibilita aos envolvidos fazer descobertas, encontrar novos significados, discutir, avaliar alternativas ou confirmar o que já é conhecido de todos a respeito do tema em estudo "Gestão Democrática e Participativa das Escolas". "O que esse tipo de pesquisa visa é a descoberta de novos conceitos, novas relações, novas formas de entendimento da realidade". (ANDRÉ, 1995, p. 30). Para a mesma autora, o estudo qualitativo é o que se desenvolve numa situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada.
O gestor deve atuar como um elo, gerindo e avaliando o dia a dia da escola, podendo contar com sua equipe. As decisões coletivas e a abertura à participação da sociedade dentro da escola possibilitam o acesso e a permanência da população à necessária base cultural e à formação, exigidas pelas condições das sociedades atuais.
Certamente é um grande desafio refletir sobre uma prática que integre os diversos fazeres educativos de forma democrática e participativa. Mas, acreditamos que é possível criar novas e diferentes condições de aprendizagem e de ensino através do diálogo, da reciprocidade proporcionada por meio de um envolvimento mútuo dos diversos profissionais e do compromisso em busca de uma transformação no setor educacional.
O gestor educacional é o principal responsável pela escola, por isso deve ter visão de conjunto, articular e integrar setores, vislumbrar resultados para instituição educacional, que pode ser obtidos se embasados em um bom planejamento, alinhado com comportamento otimista e de autoconfiança, com propósito macro bem definido, além de uma comunicação realmente eficaz.
Segundo Libâneo (2004, p. 217):
Muitos dirigentes escolares foram alvos de críticas por práticas excessivamente burocráticas, conservadoras, autoritárias e centralizadoras. Embora aqui e ali continuem existindo profissionais com este perfil, hoje estão disseminadas práticas de gestão participativa, liderança participativa, atitudes flexíveis e compromissos com as necessárias mudanças na educação (LIBÂNEO, 2004, p. 217).
Com base no que diz o autor percebe-se que até hoje o processo para implantar a democratização no interior da escola ainda encontra muitos obstáculos, afinal, não é possível pensar em democracia sem que seus dirigentes tornem-se conscientes para exercer esta prática. Desenvolver a consciência de que todos são iguais é difícil, mas é necessário se almejamos uma atitude de respeito em relação a todos os que estão na escola - gestores, coordenadores, professores, funcionários administrativos, da limpeza, da cozinha, porteiros, seguranças, comunidade e especialmente os alunos.
A comunidade necessita não só conhecer o gestor, mas também está em contato com coordenadores e os professores e saber o que eles pensam em relação à educação e à comunidade. Nesse sentido, o papel do gestor da escola é fundamental. Piccianno escreve sobre a necessidade do respeito mútuo que vem do conhecimento mútuo:
Uma vez que é óbvio que eles são parte integrante da comunidade escolar, professores e outros educadores da escola precisam construir relações com a comunidade mais próxima. Através dessas relações, professores e outros educadores desenvolvem respeito e compreensão pela comunidade próxima (alunos e pais); e, ao mesmo tempo, essa comunidade passa a respeitar e compreender a profissão de ensinar. A tarefa de supervisão mais importante do gestor é criar caminhos para isso e nutrir essas relações (PICCIANO, [1997], p. 36).
Saber ouvir opiniões diferentes e aprender a lidar com a diversidade é características necessárias ao diretor para levar à frente uma proposta de trabalho coletivo. Oferecer subsídios teóricos para elucidar dúvidas existentes e comentar experiências conhecidas é algumas sugestões para conduzir esse tipo de trabalho.
Freire (1975) cita o diálogo como ponto fundamental na gestão participativa, pois é através dele que tomamos consciência e agimos conscientemente.
A existência humana, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar (FREIRE, 1975, p. 93).
Como afirma o autor é através de um diálogo constante que surge a certeza de que faremos na escola uma gestão participativa.
O presente trabalho optou por usar a pesquisa denominada qualitativa por ser um caminho que possibilita aos envolvidos fazer descobertas, encontrar novos significados, discutir, avaliar alternativas ou confirmar o que já é conhecido de todos a respeito do tema em estudo "Gestão Democrática e Participativa das Escolas". "O que esse tipo de pesquisa visa é a descoberta de novos conceitos, novas relações, novas formas de entendimento da realidade". (ANDRÉ, 1995, p. 30). Para a mesma autora, o estudo qualitativo é o que se desenvolve numa situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada.
Para a realização deste trabalho, foi necessário dividi-lo em etapas, a princípio nortear através de investigação bibliográfica onde foram estudados os autores que fundamentaram o trabalho, em seguida a pesquisa de campo que aconteceu através de visitas periódicas nas escolas municipais do município de Maribondo AL, ao se integrar com o meio escolar, foram realizadas conversas informais, entrevistas e questionário abertos com alguns representantes da escola, buscando respostas de como se desenvolve a gestão democrática e participativa nas escolas investigadas e quais as dificuldades enfrentadas pelos gestores para que haja um ensino de qualidade, onde ocorra uma gestão democrática com a participação de todos.
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Como referenciar: "Gestão Democrática e Participativa: Educar com a Participação de Todos" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2025. Consultado em 19/10/2025 às 03:17. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/gestao_democratica_participativa/?pagina=5