A Pesquisa - Realidade Social (página 3)

A escola amplia as trajetórias da vida, dá oportunidade de conhecer e optar.  

O maior passo é você ter opções e ultrapassar seus limites. Assim, se tornando um cidadão ético, comprometido e defensor de seus ideais e ideais de sua comunidade.  E quem oferece essas opções?

Uma escola, que visa o crescimento educacional e principalmente o crescimento moral do aluno. Desde a simplicidade de respeitar o amigo, o vizinho, a fila e as leis que a sociedade impõe.

O estudante que lê, escreve melhor e tem o poder do desenvolvimento mental, colaborando para uma fala articuladora, com engajamento em teorias, sem o "achismo".

O pesquisador resolve situações e assume o seu papel perante os estudos. O leitor ou neoleitor sabe fazer a leitura do mundo, analisar seus conhecimentos, filtrar e canalizar para os seus interesses e ou de seu empregador.  Desde os primeiros momentos na escola, o estudante deve ser orientado a filtrar as informações e expor o assunto proposto objetivamente. Se nos orientarmos bem a criança e o jovem, o adulto estará conectado com o mundo.

Mas para isso, é preciso que a escola se prepare se estruture para receber essas crianças e jovens, que vêm com uma carga de conhecimentos atuais, e exigem do professor e da escola atualização diária. Quando nos pedimos participação na aula, por exemplo, temos que deixar bem claro, que participar é muito mais que responder sim ou não, ou escolher uma opção dada, participar é modificar, é interferir na mensagem.  Participar é uma troca de informações, é falar em rede, em conexão.

Você não participa só do que gosta ou do que sabe, você deve participar muito mais de assuntos que desconhece, perguntando, questionando, explorando o máximo de conhecimentos, construindo assim, o próprio saber. Essa rede representa um conhecimento que está em construção ou reconstrução, e, pode modificar as relações humanas ou representar uma nova aliança da humanidade. Participar é transformar o meio. O homem nasce bom e a sociedade o corrompe?

Quebrar paradigmas, enfrentar o novo, ter um objetivo, uma meta, traçar seus planos de trabalho, desenvolver estratégias, cobrar atitudes, verificar habilidades, e competir para se chegar ao melhor. Os passos traçados até a execução final, com objetividade, analise de propostas, faz parte do desenvolvimento de qualidade do ensino da escola, envolvendo professor e aluno nessas atividades.  A cobrança existe em cada momento, em cada etapa de ambos os lados. O aluno que cobra, exige do professor e vice-versa. Nunca um trabalho é bom demais, sempre achamos falhas, e criticar o trabalho, para melhorar o próximo, é autocrítica que se estabelece dentro de uma escola, com professores compromissados, autênticos colaboradores e principalmente, motivadores da corrente cíclica, que é a educação.

O ponto de equilibro que se estabelece entre professores e alunos, a amizade, o respeito de ambos, só favorece para o enriquecimento educacional.

Sabemos que o erro faz parte do crescimento, é importante que aconteça esses momentos e que tenhamos esperteza, compreensão, observância em todas as etapas do ensino-aprendizagem.

O envolvimento entre professor e aluno, é um fator importante, quando acontece uma cumplicidade, o trabalho desenvolvido com certeza, terá um grande valor emocional e fará o aluno crescer cada vez mais, em todos os pontos de vista como: crítico, comunicativo e ético, pontos que devemos priorizar para o amadurecimento dos nossos alunos. O professor é um pouco de tudo e essa mistura de formação e informação, é que nos leva a superar os problemas de poderão aparecer nas etapas que traçamos, e nada melhor que um professor equilibrado emocionalmente e com conhecimentos plenos de sua tarefa em função do aluno. O objetivo, o centro da formação, serão sempre os nossos alunos.

 Antes, o aluno precisava conhecer gramática, conhecer conceitos básicos como: o seu idioma e sua cultura e só depois era apresentado ao mundo real.

Hoje, ele precisa ler muito, comparar informações, pois o acesso a tecnologia está aí, para ajudar.  Hoje, ele faz parte do mundo real, e através de seus conhecimentos é que deve modificar o seu meio, através da leitura, da comparação de idéias, da troca de informações.

Antes e hoje, precisava e precisa do pensamento lógico, que estabelece o equilíbrio das emoções e o bom senso de atitudes perante o seu dia a dia.  Antes, a retórica, a comunicação, reflexões e a exposição de idéias, faziam parte da vida do estudante. Hoje, chamamos de articulador, o aluno se comunica, dentro de seus conhecimentos empíricos e científicos, aproveitando a tecnologia à disposição.  Hoje, ele tem mais recursos, logo, é mais cobrado, para realizar um bom trabalho.

Antes o trio era a gramática, o pensamento lógico e a retórica, hoje, é a leitura, a comunicação e o pensamento lógico. Está provado que a educação é cíclica. Transformam-se, os termos e as exigências do trabalho, da pesquisa, por conta dos avanços tecnológicos, mas, no teor é necessário; ler, pesquisar, se informar, analisar, tirar suas conclusões próprias e produzir um bom texto.

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