Piaget e o desenvolvimento cognitivo da criança: primeiras aproximações (página 9)

O sentimento de justiça é a interação e caracterização do meio, onde se recorre na prática esses aspectos. É nesta etapa que a criança passa a não somente ter ciência do conhecimento cognitivo apreendido, mais a fazer inferências diante dele.

A afetividade e a justiça são constatadas, pela importância dos elementos sociais, no decorrer do processo de desenvolvimento destas habilidades. As atividades sócias estão representadas, no âmbito familiar e escolar, onde se dá o vinculo afetivo, fortemente inter-relacionados com os demais, como defende a teoria piagetiana.

A constituição das operações concretas, é a unidade funcional, que liga num mesmo todo a relações cognitivas, lúdicas, afetivas, sociais e morais. Comparando-se, de fato, o subperíodo pré-operatório de 2 a 7-8 aos ao subperíodo de remate de 7 a 11-12 anos, assiste-se ao desenrolar de um grande processo de conjunto, que se pode caracterizar como passagem de centração subjetiva em todos os domínios à descentração a um tempo cognitivo, social e moral. E esse processo é tanto mais impressionante quanto reproduz e desenvolve-se em ponto de grande, no nível do pensamento, o que já se constata, em ponto pequeno, no nível sensório-motor (PIAGET; INHLEDER, 1978, p. 109).

Podemos destacar neste período, a forte influencia do meio social, e a apropriação cognitiva, executada e desenvolvida, um conjunto de atividades nesse processo, que não se pode dissociar.

PERÍODO DAS OPERAÇÕES LÓGICO-FORMAIS (12 anos em diante): este período destaca o amadurecimento dos conceitos infantis, nesta etapa o adolescente exerce a relação do próprio pensamento.

O adolescente já obtém concretizadas a diferenciação do real e irreal, possibilitando a capacidade de considerar as lógicas e funções que lhes forem impostas. Passando assim, a estruturas inferências, possibilidades de conclusão e exercer pensamentos hipotéticos. Adquirindo de maturidade no raciocino lógico-formal, permite traçar pensamentos futuros, fazer reflexões concretas. Ou seja, a atividade de assimilação e acomodação, permanece presente, pois o adolescente está com o conhecimento acomodado, permitindo que o assimile e busque novas formulações para executá-lo e equilibrá-lo. Podemos entender que a estrutura cognitiva e o seu processo estrutural é finito.

Podemos destacar também o reconhecimento com a capacidade entender o termo de regras, nos períodos anteriores, a regra é concebida apenas com a noção de punição/castigo. Com a atividade lógica internalizada, o adolescente passa a compreender as necessidades e especificidades de regras, e normas de moral e o sentimento de justiça.

A ordenação antes confundida, com a noção de justiça, nesta fase abriga a capacidade de fazer intervenções do que lhe representa esse aspecto, o adolescente raciocina a respeito do que lhe é imposto como regra, e possivelmente questionada a veracidade de tal execução.

Esses aspectos servem de influencia para a elaboração e influencias nos processos, ate que permitam a modificação de relações a socialização desses.

Os adolescentes sustentam, com convicção, a ideia de uma justiça distributiva, fundamentada na igualdade de direitos e também na justiça retributiva, baseada na interação e nas circunstâncias em que ocorreram os atos. A prática da cooperação entre crianças e do respeito mutuo é fundamental para o desenvolvimento do senso de justiça e certamente de uma organização nova dos valores morais (DELGADO, 2005, p. 61).

As estruturas inseridas nos períodos anteriores nos remetem a constatação, que se de fato, o adolescente, chegar a este período, com os agrupamentos e relações internalizados, a etapa de finalização, será estabelecida com êxito. Deparamo-nos com a causalidade, que todos os períodos devem ser realizados, e somente com a efetiva contemplação de um período, o outro deverá ser sucedido.

A consideração feita neste período, equivalente a reversibilidade, é que está, se estruturará de duas formas cabíveis, nesta etapa. As atividades que envolvem as formas, que consiste nos agrupamentos, que se desenvolvem a medida que lhes são apresentados, e que será refeita as inversões e as práticas de reciprocidade. A outra forma, refere-se à combinações de fatores operatórios, que em síntese, é as operações que constituem a reversalização, o ato da contagem, combinação, classificação de números, onde o adolescente já exerce a função de combina-los e fazer inversões.

Conclui-se que está etapa, é o estágio, eventualmente que aproxima o indivíduo do pensamento adulto, cujo já tem o conhecimento cognitivo sistematizado, e já o estabelece. A teoria piagetiana, o indivíduo quando realiza todos os períodos e chega a esta etapa, ele já obtém a equilibração do conhecimento interiorizada, posteriormente o mesmo terá, atribuições necessárias a cerca de aplicações de novos conhecimentos.