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O Perfil do Jovem Estudante do Ensino Fundamental e Médio da Cidade de Imperatriz (página 4)

QUAL O FUTURO DA JUVENTUDE?

No decorrer da vida, o ser humano aprende incessantemente, acumulando mais e mais conhecimentos e experiências que poderão norteá-lo de modo positivo ou negativo em resposta à sociedade na qual ele está inserido. Sendo assim, sua história é um longo processo de aprendizagem que só se encerará com o término da sua vida.

E como ninguém está isolado e tampouco vive sozinho, em tenra idade começamos a perceber o mundo embora sem ter consciência disso ainda, já retemos dele pequenas noções que se tornarão em saberes. A princípio com a família, nosso primeiro grupo social, em seguida com a igreja e comunidade nas quais estamos inseridos e, por conseguinte, a escola, instituição educacional sistemática, que pretende organizar nosso saber, lapidando-o e enriquecendo-o a fim de cumprir a autonomia da qual trata os parâmetros curriculares nacionais.

Esses conhecimentos adquiridos e aplicados à própria vida farão com certeza, a diferença nas horas em que houver necessidade de se tomar decisões e atitudes, sejam elas simples ou complexas.

Atualmente, em meio a tão vasto avanço técnico-científico e a globalização cada vez mais crescente, temos percebido a queda de valores como: honestidade, ética, respeito, cooperatividade e tantos outros. Estampa-se um grandioso desafio para a educação e surgem inquietações: qual o futuro da juventude? Como serão os futuros cidadãos e cidadãs (hoje adolescentes e jovens) se de modo urgente, escola e família não constituírem uma parceria em prol do desenvolvimento e da autonomia e dos valores necessários à vivência em sociedade?

Para vencer este desafio e responder a essas refutações, toda sociedade precisa estar envolvida e atuante, especialmente a escola com as famílias no intuito de ajudar os estudantes a enxergar as relações além das disciplinas, de tal forma a interpretar o mundo, a complexidade da vida, a ter um olhar holístico e transdisciplinar. O aluno precisa entender, compreender e sentir-se sujeito atuante na sociedade e com autonomia para agir.

Nossas expectativas em relação aos adolescentes englobam a maneira como os visualizamos como futuros cidadãos, relacionando-se com uma comunidade maior [...] Uma das melhores maneiras de incentivá-los a serem cidadãos é envolvê-los em um projeto no qual estejamos trabalhando [...] É importante que nossos filhos cresçam confiantes na sua capacidade de causar um impacto positivo e fazer mudanças para melhor (NOLTE e HARRIS, 2005, p. 185).

Para tanto, os entraves não são apenas a falta de material, mas também a falta de compromisso de muitos educadores que formam um grupo bastante relevante e que se acomodam em culpar o sistema educacional, mesmo este, em muitos aspectos precisando realmente melhorar.

ANÁLISE E REFLEXÃO DOS DADOS

Estes dados referem-se a uma pesquisa realizada sobre o perfil dos estudantes da educação básica atendidos nas escolas públicas, da zona urbana de Imperatriz. A pesquisa foi realizada entre os meses de maio e agosto de 2007, e contou com uma amostra de 53 estudantes matriculados desde o 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. É importante ressaltar que o instrumento de coleta de dados (formulário) permitiu que uma pessoa escolhesse mais de uma opção, numa mesma pergunta, tendo, portanto, como resultado da pesquisa, um percentual de aproximação.

Dos alunos entrevistados, 47,16% são do sexo masculino enquanto que a maioria, 52,84%, é do sexo feminino. Diante disso, os dados vêm comprovar o alto índice de mulheres nas escolas. Este fato representa uma conquista das mulheres  no campo de acesso à escolarização, e constitui também um passo importante para outras conquistas.

Em relação à adequação idade-série percebe-se uma defasagem muito grande, visto que mais de 35% estão acima dos 17 anos e ainda não concluíram a última etapa da Educação Básica, ou seja, o Ensino Médio.

Outra característica é a rotatividade dos estudantes na escola, pois mais de 45% dos alunos têm de 0 a 2 anos na mesma instituição de ensino. Isso pode acarretar prejuízo para o discente, pois o mesmo, por não ter uma permanência no âmbito escolar, pode não conseguir integrar-se à cultura desse ambiente e ainda encontrar divergências curriculares. Sabemos que existe uma cultura na escola e o aluno toma contato com ela de várias formas, porque:

As organizações, entendidas como culturas, são consideradas unidades sociais e estudadas como um sistema de valores e hábitos próprios, que peculiariza tanto seus comportamentos administrativos quanto seus significados. A perspectiva cultural procura mostrar que cada organização possui singularidade própria que a distingue das demais (CRUZ; GARCIA; OLIVEIRA e GARCIA, apud OLIVEIRA, 2005, p. 56).

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Como referenciar: "O Perfil do Jovem Estudante do Ensino Fundamental e Médio da Cidade de Imperatriz " em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2025. Consultado em 25/10/2025 às 03:08. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/juventudeimperatriz/?pagina=3